O episódio provocou manifestação da promotora de Justiça, Andréa Guedes, lamentando o equivoco da nova secretária.
Nesta quarta-feira, dia 6 de janeiro, o Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio da promotora de Justiça Andréa Guedes, participou de reunião com gestores municipais da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS) e Procuradoria-Geral do Município (PROGEM), mas, em nenhum momento apontou inconsistências ou recomendou a suspensão de pagamento de benefícios aos cidadãos inscritos no Cadastro Único do Governo Federal.
A promotora Andréa Guedes, designada pela procuradora-geral de Justiça do MP-AP, Ivana Cei, vem atuando, como órgão fiscalizador, desde a gestão anterior, por meio do Núcleo de Inteligência do Ministério Público (NIMP) e do Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro.
O objetivo é cruzar os dados dos beneficiários, enviados pela Prefeitura de Macapá, com fontes abertas e fechadas, orientando a gestão municipal sobre os nomes que deveriam passar por investigação social. Não cabe ao MP-AP a retirada de nenhum nome, tampouco, a indicação para que isso ocorra.
O MP-AP lamenta que a SEMAS tenha feito divulgação equivocada do trabalho de apoio prestado pelo órgão ministerial, que assevera sua permanente luta pela total lisura e transparência dos atos públicos. Por fim, o MP-AP reitera que, caso houvesse identificado qualquer irregularidade, teria tomado as devidas providências.

Patrícia Ferraz, nova secretária de Assistência social da Prefeitura de Macapá pisou na bola.