Por Fernando França
Em menos de sessenta dias de gestão, a secretária municipal de assistência social, Patrícia Ferraz, já abriu um campo de batalha com servidores do setor. Nos últimos dias, trabalhadores com atividades na área de assistência iniciaram um movimento cobrando equipamentos de proteção individual, os chamados EPIs, e melhores condições de trabalho.
Segundo os servidores, os atuais gestores da assistência social em Macapá estão executando a política do desmonte de equipe e de toda a rede de ações e acolhimento assistenciais. Durante o movimento, os trabalhadores temem que as políticas de assistência desenvolvidas por profissionais da área, se transformem em assistencialismo.
De acordo com informações de um servidor que preferiu não ter seu nome revelado, a secretária Ferraz se mostra indiferente as necessidades apresentadas pelo setor. “O diálogo com a secretária é muito difícil e ainda se mostra intransigente com a situação”, disse o servidor pedindo sigilo de seu nome por temer represálias.
Na última segunda-feira, 22, o movimento tentou dialogar com a secretária Patrícia Ferraz, mas não houve avanço frente a recusa da gestora, segundo informou o vereador Claudiomar Rosa que, junto a outros dois vereadores, Careca e Paulo Nery, conseguiu uma reunião com o prefeito Furlan.
Por sua vez, o prefeito da capital devolveu o problema para a secretária Ferraz. O encontro entre a gestora e a categoria ocorreu nessa quarta-feira, 24, onde Ferraz recebeu uma pauta de reivindicações. No entanto, embora os servidores tenham obtido ciência de Patrícia Ferraz sobre a existência do problema, não possuem a certeza da solução imediata do caso.