Fernando França
A executiva municipal de Macapá do Sindicato dos professores (Sinsepeap) deflagrou greve na manhã dessa terça-feira, 27, contra a decisão do prefeito de Macapá, Antônio Furlan, de retorna com aulas presenciais sem que os profissionais da educação tenham como segurança medidas efetivas contra a Covid19.
O presidente da executiva municipal do Sinsepeap, Iaci Ramalho, disse a reportagem do Aqui Amapá, que a prefeitura de Macapá sequer deu retorno aos documentos enviados pelo sindicato onde foram reiterados os pedidos da categoria.
Aprovada pela categoria em assembleia geral virtual, a greve segue até a próxima sexta-feira, dia 30. Durante esse período, o sindicato vai continuar mantendo atos públicos em frente a Secretaria Municipal de Educação (Semed).
Além da greve, o Sindicato lançou uma nota a população e a imprensa comunicando os motivos da grave. “Profissionais da educação de Macapá, famílias e sociedade. Estamos em greve em defesa da vida. Pai, mãe, a gestão municipal de Macapá delega a vocês (Termo de Autorização) a autorização para o seu filho voltar às aulas, mas não querem assumir responsabilidades se ele se infectar ou falecer”, diz a nota.
O comunicado pede aos pais de alunos e professores que “Não assinem documentos, não mande seu filho à escola, defenda a vida da sua família. Ultrapassamos as 1.500 mortes por COVID-19 no Amapá, e só de 1° à 20 de abril foram mais de 180 mortes”, informa a nota
A nota do Sindicato finaliza pedindo que a “Gestão SEMED-PMM disponibilize recursos tecnológicos para os atendimentos educacionais, revogue a convocação para às aulas presenciais e providencie a vacinação da comunidade escolar, sobretudo dos profissionais da educação.”