O Banco da Amazônia (Basa) promoveu ontem em Macapá, no auditório do Sebrae, evento para discutir o acesso de empreendedores amapaenses a financiamentos do Fundo Constitucional do Norte, o conhecido FNO.
O objetivo, segundo o diretor comercial e de distribuição do Basa, Francimar Maciel, em entrevista ao programa Amapá Urgente, da TV Macapá, é mobilizar empreendedores para o segundo semestre de 2021.
“Temos um orçamento robusto para aplicação no Amapá. E o evento é para mobilizar empreendedores para o restante de 2021. E o Sebrae é um grande parceiro para a aplicação dos recursos do FNO porque trabalha diretamente com pequenos, médios e grandes empreendedores”, explicou o diretor.
Na ocasião, Francimar Maciel explicou que o Basa é um braço estatal do Governo Federal que atua no apoio financeiro a empreendedores tanto da área rural quanto das áreas urbanas dos municípios.
No Amapá, o orçamento da instituição é de R$ 430 milhões disponibilizados para financiamento de projeto em todos os setores da economia.
“O banco atua em todos os setores da economia, desde a agricultura familiar até a pequenos negócios nas áreas urbanas. De empreendedores informais a grandes projetos de mineração, de infraestrutura urbana, iluminação pública, saneamento básico”, disse.
Ainda segundo Maciel, o acesso de empreendedores aos financiamentos do FNO é de 77%, enquanto outros estados chegam a 67%.
“A utilização do FNO para o desenvolvimento da economia é fundamental. Estamos saindo de uma pandemia e o banco está ajudando a salvou muitos negócios e muitos empregos, e abrindo novos campos de empregos com investimentos e refinanciamentos”, informou.
O diretor do Basa explicou ainda que na Amazônia tem crescido muito o acesso de empreendedores aos créditos do FNO nos setores de colheita, escoamento e logística, principalmente no agronegócio.
“A nossa expectativa sobre o FNO é de crescimento do acesso ao financiamento para as áreas agricultáveis que precisam avanças no licenciamento fundiário e ambiental. E o evento realizado no Sebrae foi justamente para discutir os gargalos, mas principalmente as oportunidades que o FNO pode gerar”, finalizou o diretor.