O objetivo é dar condições para que a população saiba quem pagou os anúncios, quanto investiu e como selecionou o fornecedor.
No último dia 15 de outubro, a Google no Brasil anunciou que vai exigir um processo de verificação para campanhas políticas em anúncios veiculados na ferramenta de busca. A medida faz parte de um pacote da empresa para auxiliar o processo eleitoral em 2022 e ampliar a regulação sobre anúncios políticos.
A partir de 17 de novembro o processo de verificação da identidade de pessoas ou entidades que fazem anúncios políticos se tornará obrigatório. No relatório de transparência de anúncios políticos será possível conferir quem pagou anúncios, quanto investiu e como direcionou.
Outro serviço que será adaptado para anúncios relativos à eleição é o direcionamento para um estado ou região e por sexo, mas não será possível buscar perfis e interesses para mandar os anúncios, opção que existe para propaganda comercial.
A empresa classifica como campanha política todos aqueles perfis que queiram divulgar campanhas de partidos políticos, titulares de cargos públicos eletivos federais ou candidatos à Câmara, ao Senado, à Presidência e à Vice-Presidência.
A empresa também informou que está fortalecendo a parceria que tem com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde 2014 e que garante intercâmbio de informações e cursos oferecidos pela plataforma para servidores da Corte eleitoral.
O foco dessa parceria é lutar contra a desinformação por meio da difusão de informações confiáveis sobre o processo eleitoral.

A ferramenta já está funcionando em Israel, Austrália, Estados Unidos, Índia, Nova Zelândia, Taiwan, União Europeia e Reino Unido. (Foto: Antônio Augusto/Ascom/TSE).