Josiel Alcolumbre
Jornalista

Uma das articulações políticas das mais fortes e objetivas das quais participei, e que está sendo cuidadosamente trabalhada, e já caminha para o seu desfecho, é a fusão de dois partidos políticos da envergadura e representação do Democratas (DEM) e do Partido Social Liberal (PSL).
A verdadeira operação deixará o partido que vai resultar da fusão dos dois, DEM e PSL, como um dos mais fortes do país, senão o mais forte.
Vejamos: o PSL tem 54 deputados federais que somados aos 28 do DEM ficaria com uma bancada de 82 deputados, muito embora nenhum dos dois partidos poderá obrigar os seus atuais filiados a manterem a filiação no União Brasil, nome que está sendo cogitado para denominar o partido que vai resultar da fusão.
No senado o PSL tem atualmente apenas um senador que deve se juntar aos 6 do DEM e formar uma bancada de 7 senadores, e, desde agora, subir um degrau na classificação de importância da bancada, pelo número de senador, no Senado.
As duas siglas têm, juntas, 4 governadores, sendo dois do DEM (Goiás e Mato Grosso) e dois do PSL (Tocantins e Rondônia). Com relação aos prefeitos o PSL tem 90 prefeitos exercendo o mandato e o DEM 464, perfazendo um total de 554 prefeitos e mais um contingente de vereadores espalhados por todo o Brasil.
Ainda há a possibilidade da adesão de políticos importantes no cenário nacional, com e sem mandato.
A União Brasil, se concretizada a fusão e aprovado este nome, terá as maiores fatias dos fundos eleitoral e partidário e o maior tempo de rádio e televisão para a eleição de 2022. Reunirá também a maior bancada da Câmara, com 82 deputados, com força para definir os rumos dos projetos da Casa, além de quatro governadores e sete senadores.
O número cogitado para ser usado na urna eletrônica é o 44.
Um novo tempo, exige novos protagonistas, inclusive na política.