Foram mais de cinco horas de precipitação que deixaram a cidade alagada e a população com prejuízos.
Chuvas em novembro não são comuns. Chuvas intensas, com abundância de raios e trovões fortes também não para esse período. Isso surpreendeu muita gente que está colocando a culpa no prefeito atual pelos prejuízos que ainda não sabem o tamanho e que tinham a palavra do prefeito que o que aconteceu não iria mais acontecer.
O fato é que muitos moradores que tiveram suas casas invadidas pela água, alguns pela primeira vez, querem o pescoço do prefeito para apertar. A principal alegação foram as promessas feitas pelo gestor e sua equipe que, este ano e os próximos, seriam de total tranquilidade para os moradores com relação à drenagem da água da chuva.
O não funcionamento do sistema de drenagem pluvial e dos canais de drenagem em geral deixam os moradores de Macapá, por mais um ano, extremamente preocupados esperando dificuldades que já imaginavam que não iam ter mais.
No centro comercial o problema foi grave e se repetiram nos mesmos lugares, inclusive nos trechos da Avenida Cora de Carvalho, recentemente revitalizada para compor o binário de trânsito de veículos com a Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd. Alagou completamente, ao ponto de não permitir a passagem, inclusive de veículos de chassis altos.
Nos bairros mais afastados, especialmente onde as pontes predominam, os problemas foram maiores e mais sentidos. Houve quem tivesse seus móveis destruídos completamente, entre outros, eletrodomésticos e material que foi atingido pela água.
O prefeito repetiu a cena já interpretada pela então vice-prefeita, Helena Guerra, quando caminhou, com seus auxiliares, com água pelas canelas, procurando justificar o alagamento. A diferença é que, desta vez, foi à noite e havia a promessa de não alagar mais onde alagou.