Josiel Alcolumbre
Jornalista

A vida oferece para cada um de nós, entre outras coisas, oportunidades, situações e dificuldades. Administrar esses momentos é o desafio que nos cabe. Organizar essas ideias é uma arte, e agir se torna uma necessidade uma vez que, provavelmente, outras momentos destes nunca mais aparecerão para que dele se tire o que de melhor pode ser tirado.
Pois bem, sabendo administrar as oportunidades e as situações, nos cabe empenhar esforços para que administremos as dificuldades. Que não são poucas.
O homem público é vitrine para todos: amigos, para dar exemplos; inimigos, para despertar inveja; e outros para aplicar o julgamento que lhe interessa, não cabendo avaliar motivos, motivações ou situações que possam estar influindo para as ações diferentes deste homem público.
Não basta apenas responder com o que lhe cabe, precisão ser muito mais, afinal é o representante de uma série de interesses do Estado e da população desse Estado. Às vezes não há tempo nem condições estruturais para que as respostas do homem público sejam como a população deseja ao ver-se representado.
O Estado, seja qual ele for, tem muitos problemas pendentes, com soluções iniciadas ou apenas planejadas ou em planejamento; a população quer, e tem direito em querer, melhorar a sua qualidade de vida, viver em um ambiente saudável, em uma cidade agradável e ver o tributo que paga ser aplicado conforme a sua expectativa.
Além de tudo isso, o homem público ainda tem que adotar diferentes maneiras de tratar outras pessoas com a mesa atribuição e, ainda outros com atribuições diferentes, que não percebem o tamanho do Brasil e, muito menos, as necessidades do Amapá.
A administração de tudo isso não pode ser linear, precisa ser por situação ou grupo de situações, em tempos de tranquilidade política ou de efervescência desse exercício que é mutante e com mutações imprevisíveis.
O que o homem público não pode perder de vista é a sua atribuição, aquela que foi dada pelo eleitor, que confiou e espera os resultados.