Josiel Alcolumbre
Jornalista
A administração da cidade de Macapá, definitivamente, não é mais uma questão para amador ou para político profissional que não tenha o mínimo de conhecimento administrativo e costume urbano para cuidar dos interesses da população da cidade.
Os problemas se manifestam a toda hora quando a gestão não entende a dinâmica da cidade, não compreende as necessidades da população, e não consegue hierarquizar a forma de ataque a cada um desses problemas.
As dificuldades da atual gestão são a prática das soluções improvisadas e do remendo, querendo mostrar e justificar para a população que o eleitor de 2020 estava certo quando escolheu para comandar os interesses dos cidadãos macapaenses e da administração municipal, o atual gestor.
Situações como essa acabam sendo imperceptíveis para os gestores naturalmente responsáveis e prontos para apresentar solução para os problemas e resolução para as equações que precisam ser resolvidas no sentido de encontrar resultados satisfatórios.
Os 11 meses como titular do Gabinete 1 da Prefeitura de Macapá, o prefeito demonstra ter dificuldades para encontrar os resultados esperados e o que se vê é uma cidade sem capacidade de recuperar estragos, que avançam, e tornam a qualidade de vida pior.
É muito ruim quando, logo no primeiro ano da administração, se constata uma administração enrolada com problemas do dia a dia e não se antecipando àqueles que certamente virão em determinando período do ano, como o que se aproxima agora, e que conhecemos como inverno amazônico.
Nesse momento, final de novembro de 2021, há quase uma certeza de que a população passará por problemas que estarão acima da capacidade de solução da gestão municipal e, pior, indicando prejuízos substanciais a parte dos moradores da cidade, com as desculpas de sempre.
Mas como melhorar, se nenhuma providência é tomada, mesmo com a demonstração dada pelas chuvas de sábado, dia 20/11?
A população está à mercê da intempérie e sem perceber qualquer movimentação da administração municipal de Macapá para que, pelo menos, haja diminuição dos problemas e dos prejuízos que, para alguns, são insanáveis com famílias inteiras sem poder assumir as suas próprias dificuldades.
A máxima é esta: senão chover no gabinete está bom?