Josiel Alcolumbre
Jornalista
A última semana de dezembro é o momento da oportunidade para que todos façam a avaliação do seu desempenho em 2021. Governantes, governados, empresários, funcionários públicos efetivos, donos e donas de casa, estudantes, todos dispõe de um tempo para fazer essas avaliações.
No Brasil as eleições de 2022 vão concentrar a atenção de muitos brasileiros, entre eles dirigentes partidários, candidatos e eleitores cada um pretendendo desenhar um novo desenho para seu município, seu estado ou para o Brasil e os brasileiros que ensaiam, mais uma vez, como seria se, por aqui, também prevalecesse o bipartidarismo.
Os partidos, que não seguem sua proposta programática, permitem ajuntamentos inimagináveis em nome de uma possibilidade de sucesso na eleição que vão disputar, sem qualquer preocupação de fortalecer agora, para depois vir forte e em condições reais de disputa.
Os atuais governantes farão de tudo para garantir a vitória do sucessor de sua preferência, ou a sua própria. Mas tem o regalo especial, no sucesso contra o adversário tradicional, já vencido, onde o prazer da vitória é igual à satisfação de ter derrotado o adversário. Nada a ver com os planos e programas para o exercício do Poder conquistado.
Os eleitores são, em um ano como este de 2022, reconhecidos como parte importante do processo, desde os organizadores das eleições, passando pelos candidatos e cabos eleitorais, chegando a esquecer que a campanha tem regra, exatamente aquelas que são usadas para serem quebradas.
A governança no Brasil passou por vários ajustes desde 2019, quando assumiu o atual governo, dividiu o eleitorado brasileiro que, este ano, vai ter que dizer se gostou ou não gostou do novo modelo de governança, ou se prefere os imediatamente anteriores.