É um plano Estadual de Desenvolvimento da Economia Circular no Amapá para 2022-2030.
O governador Waldez Góes apresentou, no começo da semana, a Nova Economia do Amapá – um Plano Estadual de Desenvolvimento da Economia Circular para o período 2022-2030.
É um conjunto de políticas públicas para um novo e mais eficiente modelo de desenvolvimento econômico para o Estado, com a previsão de geração de mais emprego e renda, respeitando o meio ambiente e oportunizando a qualidade de vida aos amapaenses.
No plano constam ações para a mudança da base da economia amapaense de um modelo linear para circular, focado na captação de recursos e na economia verde.
Durante a apresentação do plano, o governador destacou que esse é o resultado de um trabalho intenso dos últimos seis anos para construir um programa de estado consolidado e que prepara o Amapá para um salto econômico nos próximos 8 anos.
Ele reforçou que a geração e emprego é prioridade e todos os projetos que constam no plano da nova economia do Amapá garantem oportunidades, como o Amapá Solar que vai financiar muitos projetos de energia fotovoltaica, visando o crescimento do setor e sua consequente geração de postos de trabalho e melhoramento da eficiência energética – além de investir na qualificação de jovens.
Eixos
Os projetos da Nova Economia do Amapá focam em mercados estratégicos como a Indústria Verde, Produção de Alimentos, Concessão Florestal Sustentável, Energia Renovável, Turismo, Infraestrutura de Integração.
O presidente da Agência Amapá, Antônio Teles Júnior, explica que com a recuperação econômica, o Amapá continuará crescendo. Ele apresentou números que comprovam que o governo estadual apostou nas medidas fiscais certas para proteger a economia durante a pandemia.
Somente em 2021, segundo os dados, foram mais de 5 mil novos empregos formais no estado e 8 mil novas empresas abertas, além da ampliação em 37% do volume de cargas transportadas.
Os avanços, foram possíveis, também, por conta de um conjunto de ações adotados desde 2015, quando o estado se encontrava em uma situação econômica desfavorável, com instabilidade econômica. Com a pandemia o cenário se agravou, porém as medidas de proteção à vida e à economia, como o Programa Amapá Mais forte, foram fundamentais para o êxito no processo de recuperação do crescimento econômico.
Todos esses projetos trazem melhorias que preparam o Amapá para o futuro, com a ampliação da participação do setor privado no PIB, com indução do mercado interno, ampliação da pavimentação das rodovias estaduais, melhorando a mobilidade urbana, universalização de água e esgoto melhorando a qualidade da distribuição de energia, exploração sustentável das florestas e mais capacidade de investimento nas prefeituras, com injeção direta e a curto prazo de quase de R$ 1 bilhão na economia, beneficiando o mercado local.