Idealizador e viabilizador do programa “Mais Visão”, que revolucionou a saúde dos olhos no Amapá, o senador Davi Alcolumbre (AP), líder do União Brasil, comemorou a ampliação do benefício. Desde a última sexta-feira (15), crianças e adolescentes já estão recebendo cirurgia de estrabismo, melhorando, assim, o impacto emocional e social que a condição tem na vida dessas pessoas. Só nesse final de semana foram efetuados oito procedimentos. Emocionados, familiares se disseram diretamente impactados pela ação social. O estrabismo ocorre quando há desequilíbrio na função dos músculos oculares, causando desvio dos olhos, tanto para dentro (chamado de esotropia), quanto para fora (exotropia) ou para cima (hipertropia).
“Eu não tenho palavras para expressar a alegria pela ampliação dos atendimentos. A sensação é de dever cumprido, sem esquecer, claro, que ainda há muito a se fazer. Operar crianças e adolescentes com estrabismo é, sem dúvida, dar a eles autoestima, segurança pessoal, desenvolvimento social. É, de fato, mudar a vida dessas pessoas e isso, para mim, não tem preço”, ressaltou o senador. Em mais de 1 ano de existência, o “Mais Visão” já realizou mais de 300 mil atendimentos e quase 50 mil cirurgias de catarata em adultos e crianças, de forma 100% gratuita.
A implantação do “Mais Visão” só se tornou realidade por causa da destinação das emendas parlamentares do senador Davi para o projeto, que começou em 2019. O programa é gerido pelo governo do estado do Amapá e fruto de uma parceria com o Centro de Promoção Humana Frei Daniel de Samarate (Capuchinhos). “Importante dizer que o ‘Mais Visão’ vai além de qualquer convicção. Ele acessa os lares, vai do idoso ao recém-nascido, indígenas, ribeirinhos, enfim, une margens para dar acessibilidade e dias melhores para as pessoas”, afirmou o coordenador-geral do programa, Luciano Goulart.
Atualmente, o “Mais Visão” atende em Macapá e também está no município de Tartarugalzinho e o objetivo, de acordo com Davi, é ampliá-lo para todo o estado. Os atendimentos já foram realizados em Vitória e Laranjal do Jari e também no Oiapoque, assistindo, inclusive, a população indígena, o que é inédito na história do Amapá. As cirurgias são predominantemente de catarata, congênita ou senil, mas outros tipos de procedimentos também são realizados, como de pterígio, mais conhecido como “carne crescida”, e de cegueira congênita.
“A gente devolve qualidade de vida para essas pessoas. São crianças conseguindo enxergar pela primeira vez, idosos que estavam sem autonomia de sair às ruas ou abraçar o neto que voltam a enxergar. Enfim, são tantas histórias bonitas de superação e sucesso que a gente se emociona. O “Mais Visão” não devolve apenas a capacidade de enxergar. Ele devolve dignidade, autoestima, autonomia e mobilidade para as pessoas”, frisou o parlamentar amapaense.