Josiel Alcolumbre – Jornalista
A greve dos motoristas de ônibus de, pelo menos, duas empresas concessionárias que prestam este serviço, sob contrato, à população da capital do Estado têm reflexos imediatos na vida de cada cidadão.
É mais um descuido imperdoável da administração municipal que deveria estar atenta às relações trabalhistas que envolvam os profissionais e as empresas que assumiram a responsabilidade de bem atender à população que paga pelo serviço e, quando precisa, não o tem para o atendimento.
Atraso de salário é um assunto que não pode acontecer, especialmente neste momento da vida local e nacional, que está colocando em xeque a capacidade de as pessoas manterem atendidas as suas necessidades, inclusive com alimentação.
Atrasar o salário é impensável neste momento e precisa ser evitado tanto pelo contratante, o município, como pelo contratado, a empresa de transporte.
Queixar-se de sobe-e-desce, tarifa, ruas e avenidas, preço do combustível, pneus e outros implicadores não é assunto do interesse direto do usuário; este assunto é diretamente do contratante e da contratada que precisam estar ajustados neste momento para bem servir o usuário do transporte coletivo.
O prefeito, o presidente da CTMac, os empresários têm a responsabilidade e o compromisso de evitar qualquer situação que venha prejudicar o trabalhador, em especial, e o usuário do transporte coletivo, de forma geral.
Aliás, que assunto dessa monta deveria ser tratado com antecipação para evitar que os passageiros fiquem nos pontos de parada, reconhecidamente sem qualquer conforto e proteção, esperando por um ônibus que não vem e o motivo principal, seja a greve dos trabalhadores por não receber o salário em dia e têm seu plano de saúde em desuso ou sem uso, situações que obrigam a deixar os trabalhadores em estado de greve.
Assim não é possível! O prefeito como principal coordenador dessa obrigação, não pode estar de braços cruzados, enquanto a população espera um ônibus, que nunca vem.