Os partidos querem ficar abraçados pelos próximos 4 anos. No Amapá, especialmente, a aliança PSB/PT pode ser quebrada.
O PT, PCdoB e PV oficializaram o pedido de formação de uma federação partidária entre os partidos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 23 de abril, sábado.
Os três partidos enviaram um protocolo ao ministro Sérgio Banhos, incluindo também um programa e estatuto em comum – que foram aprovados, anteriormente, por cada partido. O pedido da federação ainda precisa ser avaliado pelo Tribunal.
O registro da federação partidária do PT, PCdoB e PV precisa ser aprovado até o dia 31 de maio.
A presidência da federação será da deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann; os vice-presidentes serão a presidente do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, e o presidente do PV, José Luís Penna. O mandato será de um ano, prevendo rodízio entre os partidos no comando da federação, com possibilidade de recondução.
A federação dos três partidos terá uma Executiva Nacional com 18 membros com participação dos três presidentes de cada legenda. As outras vagas serão preenchidas por meio de votos conquistados na Câmara dos Deputados. O grupo ainda conta com uma Assembleia-Geral com 60 integrantes. Serão 9 vagas para cada legenda, sendo 51 vagas distribuídas de acordo com a votação na Câmara em 2018, o que deve dar uma supremacia ao PT.
O TSE deve analisar a federação até 31 de maio para que a composição seja válida nas eleições deste ano. Caso o tribunal dê aval ao processo de união entre as siglas, a federação seguirá para uma avaliação final que deve ocorrer até 1 de julho.
Caso a federação seja homologada pelo TSE, no Amapá uma aliança constante nas eleições entre o PT e o PSB ficariam impossibilitada de se confirmar.