Josiel Alcolumbre – Jornalista
Está chegando a hora da “onça beber água” e os colocadores de armadilha estão apostando em tudo o que podem para tentar surpreender a onça.
Ocorre que, nestes novos tempos de política, o que está em falta são os inocentes, os desprevenidos e aqueles que não calculam todos os passos que precisam dar par chegar aos cargos que miram.
O fato de não ter mais inocentes, não significa dizer que todos estão dispostos a ter uma disputa leal, dentro dos limites estabelecidos pelas regras das eleições, e muito menos com obediência à ideologia definida no partido que escolheu para filiar-se ou acompanhar nas disputas eleitorais deste ano.
A retaguarda financeira dos partidos, hoje um separador de possibilidade eleitoral, não é tudo o que o eleitor quer avaliar; ele também quer saber da história do candidato, da capacidade do partido no qual votará. Sobreviver depois da eleição, além da colocação que vai ocupar na escala da importância no senado, na câmara e assembleia estaduais, se torna a água.
Aqui no Amapá, com raras exceções, as surpresas estão mais escassas, basta analisar as nominatas dos partidos para os cargos de deputado federal e deputado estadual, quando se coleciona aqueles nomes que têm possibilidade e aqueles que serão instrumento para engordar o total de votos válidos para criar possibilidades aos previamente escolhidos de acordo com a impressão atual de possibilidades.
Nas eleições majoritárias, governador e senador, como se trata de escolha clara do nome, sem qualquer dependência de quociente ou votação mínima, tem a espera do segundo turno, no caso do cargo de governador, para nas quatro semanas de outubro, depois do primeiro turno, esperar a agilidade do seu líder que ficou do 3.º lugar em diante, em apostar certo e ganhar um posto dado pelo vencedor.