Josiel Alcolumbre – Jornalista
A democracia, depois que ganhou interpretações diversas e avessas ao seu fundamento de governo do povo, pelo povo e para o povo, ou como mandou a Constituição Federal de 88, no parágrafo primeiro do primeiro artigo: “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos desta Constituição”, vem tendo dificuldades, pelo menos no Amapá, para encontrar filiados a partidos que queiram assumir o exercício desta prática.
Quando os partidos resolveram a apresentar, inicialmente para o eleitor do partido, os pré-candidatos ao cargo de governador do estado pelo menos seis deles organizaram reuniões especiais de lançamento das pré-candidaturas. Solidariedade, PRTB, Rede Sustentabilidade, PSD, PSB e PSTU anunciam, na melhor reunião que podiam fazer, os pré-candidatos.
Animou a todos os eleitores, afinal seis candidatos é um bom leque de opções para quem quer ter cuidado com o futuro que começa no momento da votação.
Agora, ainda faltando 25 dias para o começo do período das convenções (de 20 de julho a 05 de agosto), dois dos 6 pré-candidatos anunciam a desistência melancólica da disputa.
A pré-candidata do PSB, Piedade Videira, no começo deste mês, em comunicado aos colaboradores (as), apoiadores do projeto coletivo de pré-campanha ao governo do estado do Amapá, pelo PSB-AP, desiste da disputa e alega problemas com o presidente estadual do Partido.
O mesmo caminho está sendo seguido pelo pré-candidato Lucas Abraão que também desiste da disputa para o governo do estado, acatando a decisão da Rede que resolveu não mais lançar candidato ao governo do Amapá.
Assim os outrora animados pré-candidatos vão desistindo da disputa, pelo menos a pré-candidata do PSB com mágoas explícitas.