Josiel Alcolumbre – Jornalista
Estamos a 32 dias das eleições regionais e gerais de 2022. Os eleitores brasileiros estão apresentando indicativos reais de que compreendem as suas responsabilidades e desfazendo o conceito de que ele não entende nada de política e que estão dispostos sempre a levar vantagem pessoal no período da campanha eleitoral.
As redes sociais são, indiscutivelmente, responsáveis pelo atual comportamento do eleitor, quando projeta apoiar um candidato que, ou já contribuiu com a sociedade, ou tem potencial para isso.
O eleitor amapaense, nas andanças dos candidatos, tem se revelado muito mais exigente, principalmente depois que, durante esses 32 anos de eleição para governador do Amapá, percebeu que errou em algumas escolhas, acertando noutras. Essa constatação está fazendo o eleitor aproveitar o tempo de campanha para formar a sua convicção para quando chegar na hora de votar e escolher o melhor candidato.
Sabe o eleitor, por exemplo, que as pesquisas refletem apenas um momento dos concorrentes, mas compreende que pode contribuir para a escolha do melhor, muito embora saiba que a maioria é aquela que vence a disputa de quaisquer dos cargos que são definidos na apuração da eleição.
A sintonia da coordenação de campanha com o que projeta o eleitor sobre um determinado candidato é que define o caminho a percorrer e, naturalmente, esse caminho é aquele onde os candidatos encontram os eleitores.
A responsabilidade do eleitor é muito grande e ele precisa estar atento àquele que tem potencial para melhor equacionar os problemas do Estado, como nestas eleições, os problemas da Nação.
Votar é importante, mas votar bem é fundamental para que o voto não cai na vala comum do arrependimento. Toda a atenção no momento do voto é fundamental para fazer a melhor seleção.