Josiel Alcolumbre – Jornalista
A 25 dias das eleições do dia 2 de outubro, a campanha eleitoral ganha forma de desespero para muitos e de tranquilidade para outros. Nada mais natural, afinal os concorrentes, que se descobrem em desvantagem na corrida, percebem que precisam mudar a estratégia original para tentar adquirir condições de competitividade.
Os mais tranquilos, mas nem tanto, percebem que o modo de campanha utilizado até agora está dando certo e, por isso, manter a estratégia é o que parece melhor atender a evolução e o afunilamento da disputa.
Está bem claro que os resultados obtidos pelos candidatos até agora, ou ficam na história da campanha ou se transformam em atestado de prejuízo, medido pela desvantagem que acumula daqueles que avançaram no rumo certo, deixando o seu apoiador e o eleitor sabendo o que fazer, consolidando a sua decisão pelo voto.
Os candidatos, aqueles que estão em desvantagem nas pesquisas, enquetes e sondagens, se quiserem alguma coisa nestas eleições, precisam reatar alianças, buscar aliados novos, simplificar o discurso para poder restabelecer as condições que imaginavam ter e que nunca tiveram.
Enquanto isso o eleitor, senhor do seu voto e detentor da palavra final, de camarote, observa as movimentações daqueles candidatos que não têm o que dizer no cenário que interessa, o cenário eleitoral, e confirmam as suas convicções e veem os seus desejos possíveis com grande possibilidade de serem realizados pelo escolhido para receber seu voto.
Os candidatos em desvantagem reagem formando tropas, trocando de turmas, mas esquecendo que tudo tem limite, inclusive o modo e a forma de escolher os seus aliados.