Há uma semana no trecho entre H. Silva e Manoel Eudóxio a obra segue a passos de cágado.

A situação em que ficou, durante toda a semana, a Avenida Procópio Rola, entre as ruas Hamilton Silva e Manoel Eudóxio Pereira. (Foto: Barbosa Neto).

A Avenida Procópio Rola, no quarteirão entre as ruas Hamilton Silva e Manoel Eudóxio Pereira, está em obras de recuperação da via para recapeamento asfáltico.
Neste trecho, quasse no meio do quarteirão, está localizada a Clínica Uninefro que atende, com serviços de hemodiálise, pacientes do SUS, durante todos os dias da semana, com exceção do domingo.
São pessoas fragilizadas, com dificuldade para locomoção e muitos em cadeira de rodas para permitir o deslocamento. Nem para esta situação dos pacientes a empresa que realiza os serviços atentou para a delicadeza da situação.
No primeiro dia, segunda-feira, 28 de agosto, os pacientes se defrontaram com o fechamento da rua Procópio Rola no trecho citado, impedindo a aproximação dos veículos com os pacientes da Clínica, obrigando-os, ao sol do meio-dia, caminharem desde a rua H. Silva, até mais do meio do quarteirão, para ter acesso ao atendimento.
Para os cadeirantes o sacrifício foi maior, pois além das irregularidades na via, não foi respeitada a rampa de acesso e os cadeirantes viram aumentar as suas dificuldades para ingressar na Clínica.
Na saída, segunda-feira, depois das 17 horas, os pacientes que tinham condições de se deslocar tiveram que, mais uma vez, caminhar até a Rua Hildemar Maia ou à Manoel Eudóxio Pereira para poder pegar o transporte.
As dificuldades dos pacientes continuaram durante todos os dias da semana, até sábado, sendo que, uma solução alternativa para a entrada dos pacientes foi providenciada pela administração da Clínica Uninefro que autorizou uma passagem para os pacientes a partir da Avenida FAB.
Mesmo vendo o sufoco dos pacientes, os responsáveis pelos serviços na via não foram sensibilizados e a obra continuou se arrastando como antes, mantendo o poeiral, mas, criando uma rampa de terra para as ambulâncias e os cadeirantes sem, entretanto, qualquer explicação com relação ao prazo para a conclusão dos serviços em um trecho da via que mede menos de 200 metros.