Josiel Alcolumbre – Jornalista
Ainda pouco se está falando do processo de transição de governo, uma ação que agora tem regras e que precisa ser feito por uma equipe que, necessariamente, não será aquela que vai auxiliar o novo governador no processo de governança do estado.
Muitos candidatos a auxiliares diretos do governador estão tomando conhecimento mais detalhado do Plano de Governo, apresentado pelo governador eleito Clécio Luís quando do pedido de registro da sua candidatura. É um pré-requisito necessário para quem quer estar na equipe de transição e, também, na equipe de governo.
Pela primeira vez se espera uma transição tranquila, sem subterfúgios e sem dificuldades, principalmente com relação à realidade da situação fiscal do Governo e o nível de endividamento que o Estado alcançou.
O fato é que, sem saneamento básico, com dificuldades com a segurança jurídica dos negócios e tendo que trabalhar o desenvolvimento em um ambiente de desemprego, pobreza, falta de moradia, dificuldade em infraestrutura, inclusive energia elétrica e água tratada, a administração precisa reservar parte do seu tempo para “atacar” esses problemas.
O gargalo da saúde, com cirurgias atrasadas, falta de anestesistas, gente pelos corredores do hospital e a promessa de campanha de ter, o governador Clécio, salas de despacho, uma no Hospital de Clínicas Alberto Lima e outra no Hospital de Emergência, vão tonar o dia curto para o governador.
A experiência na gestão municipal e o conhecimento, in loco, dos problemas dos 16 municípios e o compromisso de enfrentar cada um deles, torna a tarefa hercúlea, mas, viável como diz o próprio governador que quer contar com o apoio da Bancada Federal na tarefa de governar o estado.