Josiel Alcolumbre – Jornalista
A interface direta dos executivos municipais e a população é uma característica da Administração Municipal.
O administrador municipal deve sempre estar pronto para receber as demandas da população e dispondo destas, deve agir imediatamente, uma vez que lhe cabe tomar todas as providências necessárias.
Essa interface necessária não está sendo feita ou, se feita, está sendo completamente ignorada pela gestão municipal. O procedimento adotado pelos administradores municipais é de completa inação ou reflexo do pouco caso como vem tratando a situação, considerando a intransferível responsabilidade pela tomada de decisão, deixando a população sem as respostas que espera e tem direito.
A população não quer nada a mais daquilo que é responsabilidade do prefeito de Macapá, que sempre contou com o apoio de todos os agentes públicos locais, muito em função da concentração da população em Macapá e pouco devido aos projetos que poderiam ser apresentados às autoridades pelos administradores do Município.
O resultado é dramático para a população macapaense. Obrigada a conviver com lixeiras encontradas em regiões da cidade com densa população, confirma que o sistema de coleta de lixo domiciliar não é eficiente, deixando regiões da cidade sem coleta, facilitando a proliferação dos transmissores de doenças e que estão deixando abarrotados os poucos locais onde ainda funciona o atendimento primário de saúde.
Assim, como o sistema de coleta do lixo domiciliar que revela pontos críticos, outro sistema, o de saúde municipal, também muito importante e para onde vão as consequências do lixo espalhado pelas vias pública, desde o fim do processo eleitoral de 2022, entrou em crise, com desativação de unidades de atendimento e escassez de medicamento e correlatos.
A população já caminha para o esgotamento de todos os seus níveis de paciência e já começa a responsabilizar, diretamente, a administração municipal e, mais propriamente, o prefeito municipal, pelas mazelas que se acumulam na cidade.