Josiel Alcolumbre – Jornalista
Vivemos os últimos momentos de 2022. Um ano que deixa lições muito claras para todos, além de reflexões que exigem tranquilidade para ser transformada em bons resultados. Um ano que, também, deixa marcas profundas nas relações internacionais, na análise da vida nacional e nas considerações sobre a vida local.
Internacionalmente, a guerra da Ucrânia comprova que o potencial belicoso de um país não é suficiente para impor as vontades deste sobre outro, como também não é mais possível impor modelos sociais, seja qual for a origem da nação. O melhor e mais curto caminho para o entendimento ainda é o diálogo, a diplomacia.
Nacionalmente, apesar da exposição de uma crise provocada no âmago da Democracia, os brasileiros provaram que estão mais dispostos ao trabalho do que às disputas, principalmente quando o campo escolhido para esse enfrentamento é o campo político, mesmo cada instituição usando as suas próprias armas.
Por aqui, no Estado do Amapá, se conseguiu, de forma inédita, avanços estruturais que podem incentivar a continuidade da boa aplicação de recursos públicos, deixando de saldo melhores condições para a estrutura que a população precisa.
Essa conjuntura foi construída com a participação da maioria da população. Maioria medida pelos resultados das eleições regionais quando tivemos a “parada” resolvida no primeiro turno de votação, não havendo, por isso, a necessidade dos conchavos de última hora, que sempre vem contaminado pelo oportunismo, pela ganância da minoria, e pelo sentimento de vingança daqueles que, por um ou outro motivo, sentiram-se desprestigiados por um dos lados favoritos.
Ainda bem que as conquistas socioeconômicas mostraram a sua prevalência sobre os que defendem o caos permanentemente, onde gostam de estar, pois, assim, sentem que têm oportunidades.
O ano de 2022 também mostrou que é possível os homens públicos se juntarem de uma forma efetiva, produtiva e de interesse da população, visando alcançar resultados que tenham chances de marcar uma administração.
Além de tudo isso, há a clara possibilidade de fortalecer os laços produzidos em 2022 e, pelos anos que se seguirem, constatar que esses laços estão cada vez mais consolidados, com objetivos mais apurados e com prioridades que são capazes de melhoria na qualidade de vida de toda a população.
Então, que venha 2023!