Josiel Alcolumbre – Jornalista

Segundo a Embrapa/AP, os municípios de maior relevância produtiva de mandioca no Estado do Amapá são: Macapá, com destaque para as regiões do Arquipélago do Bailique, Fazendinha e São Joaquim do Pacui; Mazagão, onde estão localizadas as microrregiões do Carvão e Mazagão Velho; Oiapoque, no extremo norte do Estado e do Brasil, nas microrregiões de Clevelândia do Norte e Vila Velha; e, no extremo sul do Estado, em Laranjal do Jari.
Há muito que a mandioca é uma das mais importantes atividades dos produtores amapaenses, tanto do ponto de visa social como econômico.
A mandioca é cultivada pelo segmento de pequenos produtores, em que a primeira preocupação está em garantir o sustento da família para, depois, o excedente ser comercializado, em regra, para o consumidor que vai às feiras ou aos pontos de venda da farinha, especialmente em Macapá.
Noutras situações, a comercialização é feita diretamente com atravessadores que compram a produção na propriedade.
Em São Joaquim do Pacui e Laranjal do Jari, segundo a Embrapa/AP, alguns produtores vende para a agroindústria das cooperativas locais, na forma de venda de raízes e/ou se valendo do sistema de “meia”.
O Programa de Modernização do Cultivo da Mandioca no Estado do Amapá, elaborado pela Embrapa/AP, contando com o suporte negocial do Sebrae/AP e o aporte de R$ 4,5 milhões de reais trabalhados pelo senador Davi, tem o objetivo de inovar em soluções tecnológicas para aumentar a produtividade da mandioca, com investimentos na produção de estacas, sementes e formação de maniveiros, mantendo a atenção nos produtores familiares.
Essa atuação visa despertar nos produtores o começo de uma nova fase no cultivo da mandioca que pode abastecer o mercado atual com um produto de alta qualidade e que se debate com a competitividade na precificação.