Josiel Alcolumbre – Jornalista
O começo do inverno está mostrando a todos que a prefeitura de Macapá precisa, urgentemente, apresentar um plano de contingência para atender às diversas necessidades que a população vem enfrentando com alagamentos de vias e residências, acessibilidades viárias e de transporte por falta de abrigo nas paradas de ônibus, entre outras situações ainda não identificadas pela própria autoridade municipal.
Neste momento, apresentar um plano de contingência torna-se uma obrigação dos gestores do município de Macapá, contendo um plano que contemple o caráter preventivo e alternativo, e que tenha, como finalidade, atender as dificuldades que a população da Capital vem enfrentando.
É fundamental que o plano identifique as ações necessárias para que as providências tomadas evitem, ou tornem mínimos, os impactos provocados pelas chuvas do inverno amazônico e seus efeitos derivados.
O plano de contingência deve orientar, organizar e dar as respostas necessárias para intervir, controlar e combater as consequências e impactos de dificuldades junto ao usuário, especialmente daquilo que prometeu e a população espera receber.
É urgente que seja consolidado, em um documento oficial, as dificuldades pelas quais a população já está passando e aquelas que têm perspectivas de passar e que, certamente, pode tirar o sossego completo da população e a confiança naqueles que não agiram no tempo certo.
As chuvas são eventos esperados, programados pela natureza e que o administrador tem obrigação de conhecer e atuar no sentido de evitar qualquer transtorno à população. Isto não pode ser um problema.
Dizer que não sabe fazer ou que não tem competência ou capacidade para fazer não justificará, jamais, o não fazer do todo ou parte de uma obrigação.
Neste momento, de pouco adianta repetir as promessas ou reclamar da falta de apoio, resta então, agir com coerência e jamais faltar com o respeito e o reconhecimento daqueles que podem agir para o bem do povo.