O ex-governador tem 61 anos de idade e foi indicado por Davi Alcolumbre, do União Brasil. Era do PDT e licenciou-se.
O ex-governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), 61 anos, foi indicado como ministro do Desenvolvimento e Integração Regional do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O anúncio foi feito pelo petista na 5ª feira (29/12).
O nome de Waldez foi indicado para o cargo pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Goés deve trocar de partido e filiar-se ao União Brasil. A indicação para o ministério foi fechada na 4ª feira, em uma reunião entre Lula e Alcolumbre.
O Waldez Góes ficou com o cargo que inicialmente seria do deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA). O nome de Góes passou a ser articulado durante uma disputa de influência entre Alcolumbre e o deputado e presidente do União Brasil, Luciano Bivar (PE).
Elmar Nascimento, líder do partido na Câmara, foi indicado pela bancada para assumir um ministério caso o União Brasil aderisse ao governo Lula. Ele deveria ficar com Minas e Energia ou Integração Nacional. Elmar é adversário histórico do PT na Bahia e, por isso, ele teve seu nome vetado pelo senador Jaques Wagner (PT-BA) e pelo governador do Estado e futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). A disputa pela indicação para a vaga ficou então entre Alcolumbre e Bivar, presidente do União Brasil. O senador saiu-se melhor e indicou o aliado.
Waldez Góes é ex-governador do Amapá. Foi o chefe do Executivo estadual amapaense por 4 mandatos (2002, 2006, 2014 e 2018) e não disputou a eleição de 2022. Clécio Luís Vilhena Vieira (Solidariedade) venceu as eleições e assumirá o comando do Estado. Ele venceu a eleição no 1º turno, com 53,69% dos votos válidos.
Waldez Góes nasceu em Gurupá (PA), distante 350 quilômetros de Belém. É casado, tem 3 filhos e é formado em curso técnico agrícola pela escola Agrotécnica Federal de Castanhal. Quando governador, foi presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia.