Entendo que chegou o momento de encontrar um plano para o desenvolvimento estratégico do Estado do Amapá.
Para alcançar uma diretriz que represente o desenvolvimento estratégico amapaense é preciso desenvolver forças de trabalho centrados em objetivos e metas que o governo submeta ao debate e que não seja limitado ao tempo de um ano, ou de um mandato.
Por isso, treinamento e desenvolvimento de colaboradores deixou de ser uma questão opcional para o governo que deseja ganhar a confiança de uma população que se aproximar do limite de sua capacidade de espera por melhoria na sua qualidade de vida e confiança no futuro.
Nesse momento os avós e os pais começam a se preocupar com o futuro que está sendo preparado para que, nesse futuro, seus filhos e netos exerçam suas profissões, suas habilidades e desenvolvam o seu talento.
O governador Clécio Luís e a equipe que pensa o futuro do estado já perceberam as dificuldades que têm pela frente. Certamente não será fácil quebrar velhos costumes pessoais, antigas regras gerenciais, criados e instaladas desde 1991, quando do primeiro governo estadual.
Todas ou a imensa maioria das regras postas naqueles tempos passaram pelo processo de desgastes e não contou com uma equipe de novos gestores para elaborar o rumo dentro do ambiente da moderna tecnologia, o que deixou a administração estadual e a própria gestão, sufocada pela necessidade de retomar antigas práticas adotadas no recente governo anterior, se valendo da inteligência das mesmas pessoas e o talento dos mesmos gestores.
Alguns erros, detectados na origem da ordem, foram retomados até onde foram cometidos, sem qualquer mudança e, certamente, acreditando que se tratava de uma ação importante, com necessária retomada, porque havia sido demonstrado, em campanha, que era isso o que o eleitor queria.
O eleitor quer o presente, o logo.
A gestão não tem força, sem grandes prejuízos, para mudar essa vontade, e precisa de um suporte técnico e muito convincente para apresentar e convencer que dá para trabalhar nas duas frentes.
Comparando o sistema adotado para a transparência do Estado do Amapá, com outros estados, principalmente das regiões Sul, Centro Oeste e o Governo Central, nota-se a disparidade no controle da informação, no armazenamento dos dados e na velocidade em que se mostra o resultado para a população.
Acontece isso não porque o Governo Federal dispõe de mais dinheiro ou mais recursos próximos, acontece porque ele priorizou e, a partir dessa priorização chegou ao estágio em que está, atingindo, principalmente, aqueles que querem apenas informações corretas e que são alcançadas com relativo ganho de tempo.
É hora de adotar dois modos para gerir a situação: uma para atender às necessidades atuais e de futuro próximo; e a outra para atender o exigente ambiente que está sendo preparado para os filhos e netos, no futuro.
Tudo pode começar com um debate!