Não foi fácil, mas o trabalho dos vereadores Dalua e Claudiomar renderam frutos e reabriram janelas para os bailiquenses.
Na semana que passou, o programa de uma emissora de televisão do Sudeste do Brasil destacou o drama da população do arquipélago do Bailique, na foz do rio Amazonas, que é um distrito do município de Macapá.
Uma das denúncias mais graves por parte da população foi a falta do transporte regular para transferência dos adoecidos que moram no arquipélago e que precisam vir para serem consultados e/ou internados nas casas de saúde de Macapá, sua principal referência.
Declararam que o nível de mortalidade, principalmente de crianças entre 0 e 6 anos, entrou em espiral ascendente nos últimos dois anos, exatamente o período em que o município de Macapá está sendo governado pelo prefeito eleito em 2020. Alegaram, na reportagem, que a falta da UBS fluvial é o principal embaraço para a comunidade e que, a sua falta está sendo um dos motivos para o aumento da mortalidade.
Logo depois da reportagem, os vereadores Dalua e Claudiomar foram atrás de descobrir onde estava a UBS Fluvial da Prefeitura de Macapá. Acharam-na em um atracadouro, no igarapé da Fortaleza, abandonada e sem a equipe médica e os medicamentos necessários para o atendimento no Bailique ou noutras regiões ribeirinhas do município.
Logo quando o atual prefeito assumiu o cargo, no dia 1.º de janeiro de 2021, a UBS fluvial foi retirada de rota e praticamente escondida em um dos igarapés próximos da cidade sob a alegação de que precisaria de reforma para poder cumprir a finalidade para a qual foi construída. Essa a alegação atual da administração de Macapá.
Poucos, mesmo da imprensa local, sabiam onde estava atracada a UBS fluvial, tão importante para a comunidade do Bailique e outras formadas e pertencentes ao município de Macapá. A repercussão do programa da emissora do sudeste foi que despertou a população que, já esquecida da unidade, lembrou e teve o apoio de vereadores de oposição para “achar” aquela UBS fluvial, a única do município de Macapá, que fora construída ainda na gestão do então prefeito Clécio Luís, hoje governador do Estado.