A cerimônia foi realizada na quarta-feira quando, também foi inaugurado o retrato do atual presidente.
A galeria de presidentes do Senado, no Salão Nobre, está completa. Em cerimônia realizada na tarde da quarta-feira (24), a coleção foi atualizada com os retratos de Davi Alcolumbre (União-AP) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que ocuparam a Presidência da Casa nos últimos quatro anos. Também foram restaurados e repostos cinco retratos que haviam sido vandalizados durante as invasões de 8 de janeiro.
Entre os presentes, além dos homenageados, estiveram ex-presidentes da Casa Tião Viana e Eunício Oliveira e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, representando o ex-presidente do Senado Ramez Tebet, seu pai.
Antecessor de Pacheco, o senador Davi Alcolumbre enalteceu a bravura tanto dos parlamentares quanto dos colaboradores que atuam desde os ataques de 8 de janeiro.
Disse Davi: “A coragem é a primeira das qualidades de um ser. Sem ela, nenhuma outra virtude aparece. Os brasileiros esperam de nós as respostas para os problemas urgentes: a fome, a miséria e o desemprego. É por isso que estamos aqui”.
Marco histórico
A galeria dos presidentes foi inaugurada em fevereiro de 2005 para registrar as imagens de todos os dirigentes do Senado desde a fundação. As obras foram todas pintadas a óleo pelo artista plástico Urbano Vilella. No 8 de janeiro, dois quadros de José Sarney, dois de Renan Calheiros e um de Ramez Tebet foram danificados, e o autor repintou quatro deles.
Perfil
De perfil notadamente conciliador, o senador amapaense Davi Alcolumbre foi o presidente do Congresso Nacional (biênio 2019-2020) mais jovem da história. Foi também o primeiro judeu a assumir a Presidência do Senado Federal.
Presidente do Congresso em Legislatura marcada por alta renovação parlamentar, se destacou pelo diálogo, pela busca de consensos, e por ser um defensor do equilíbrio, da harmonia e do respeito entre os poderes.
Em março de 2020 quando o mundo enfrentou a ameaça da COVID-19, o presidente Alcolumbre deu um passo corajoso para garantir a tempo e a hora o funcionamento da democracia. Foi implementado, de forma inédita, o sistema de deliberação remota que garantiu que o Senado aprovasse de maneira singular, projetos importantes para o país. Fomos o primeiro parlamento do mundo a realizar sessões e votações de forma remota. As decisões tomadas foram decisivas para salvar vidas e garantir a democracia em pleno funcionamento.
Reeleito Senador do Amapá no último pleito eleitoral também foi reeleito presidente da comissão de constituição, justiça e cidadania- CCJ do Senado.