Josiel Alcolumbre – Jornalista
Mesmo com as atribuições institucionais que venho desempenhando e para as quais dedico grande parte do meu tempo, continuo atento às questões que afligem a população de Macapá e de todo o Estado.
Tenho observado que há uma predeterminação de agentes da Prefeitura de Macapá em transformar questões exclusivas da administração pública em questões políticas-eleitorais, posição que prejudica a população, deforma a gestão e deixa soluções de problemas importantes para depois, aliás, para muito depois.
Gostaria de ver Macapá, neste momento em que a bancada parlamentar está com força para canalizar recursos para o Estado e, em especial, para a capital, onde estão concentrados mais de 50% dos habitantes do Amapá.
Ter como objetivo principal a disputa da próxima eleição não é o caminho que o eleitor escolheu e esperava e, muito menos, aquele que a administração requer em seus meandros, em um ambiente de muito dinheiro, mas, de dificuldade na gestão dos recursos que estão senão canalizados para o município de Macapá e outras cidades amapaenses.
Cabe bem a comparação com “aquele que nunca comeu mel, quando come se lambuza”. Um provérbio português que compara com aquele que nunca teve acesso a um bem público, com autoridade e mando, age como aquele que dispõe de um bem ou guloseima, ou ascende a um patamar sociopolítico e quando passa a tê-lo exagera na dose, abusa do tal bem, ou se farta da disponível, abusando da posição que passou a ocupar, gerando rupturas e problemas que só serão mostrados no futuro e lá resolvidos, mesmo tendo constantes “dores de barriga”, desconfortos e conflitos.
Só quero o bem para cidade de Macapá e seu povo. Quero o bem, a satisfação, a diminuição das dificuldades, a criação de oportunidades e, por isso, não concordo com o que está acontecendo com o abandono e a descaracterização da usina de asfalto de Macapá.