Josiel Alcolumbre – Jornalista
O desequilíbrio administrativo dos interesses do município de Macapá está sendo refletido no descumprimento das promessas e acertos combinados diretamente com as diversas categorias que têm cargos e funções na gestão macapaense.
Com exceção de alguns cargos comissionados, principalmente aqueles considerados sustentáculos políticos do prefeito, os demais têm, pelo menos, dez reclamações para fazer. E são reclamações decorrentes de promessas e não de conquistas que melhorariam o padrão de segurança e devolveriam, pelo menos, o que a inflação corrói dos salários mensais dos funcionários.
Ainda nem esfriaram os problemas relacionados ao transporte coletivo urbano e já eclodem as reclamações dos funcionários da educação municipal, um dos grupos mais importantes para a gestão municipal devido ao impacto deixado pelo novo coronavírus.
O prefeito prometeu e não cumpriu, por exemplo: 1) pagamento do piso do magistério; 2) pagamento das progressões; 3) enquadramento e pagamento dos 413 professores avaliados do estágio probatório, estes referentes ao concurso público de 2018, 4) retorno da comissão do PCCR.
Extremamente irritada, a Diretoria do Sinsepeap Macapá, através da Executiva Municipal do Sindicato, publicou um informe em que destaca toda a sua frustração com a gestão do prefeito de Macapá.
As dificuldades pelas quais passa a administração do Município de Macapá vem sendo denunciada, insistentemente, pela ala de vereadores que faz oposição política ao prefeito. Entretanto, esse mesmo prefeito mantém fiéis às suas decisões, uma maioria legislativa suficiente para evitar que o prefeito mude o rumo das questões, trate os problemas da gestão com mais objetividade e deixe de fazer dos eventos obrigatórios modos de manifestação política.