Josiel Alcolumbre – Jornalista
O Amapá vive uma momento de grandes decisões empresárias por iniciativa dos seus dirigentes e colaboradores. Todas as áreas estão buscando aperfeiçoar os seus métodos de trabalho, com conhecimento do que de mais moderno está se praticando no Brasil e, especialmente no mundo desenvolvido e abastado quando o assunto é micro e pequenos negócios.
Recentemente, em viagem à Itália, na região de Marche, para iniciar conversas com dirigentes de setores de micro e pequenos negócios e conhecer as exigências do mercado externo, considerando que a Itália é reconhecida como um dos polos de produção do qual se vale os empreendedores que operam há mais de um século empregando atividades em micros e pequenas empresas.
O mercado, severamente tecnológico, exige das empresas equivalentes, equivalência também, no emprego da tecnologia complementar, ou seja, especialização em partes, obediente a um design que é comum, ou está comum, entre os consumidores de todo o mundo.
Hoje, para colocar no mercado uma cama, por exemplo, a empresa não precisa fabricar o colchão, o travesseiro, a coberta. Até mesmo nas partes que antes foram de madeira, estão sendo substituídas por material plástico ou de ferro e, neste panorama, as empresas se especializam em partes de um todo.
Lógico que para isso é necessário a obediência a um modelo, a um protótipo, testado e aprovado pelo consumidor. A indústria moderna precisa estar conhecendo todas as variações exigidas pelo mercado e, como dantes, não pode mais impor um produto que desenha, constrói e testa.
Cabe aos orientadores dos micros e pequenos negócios compreender a necessidade que tem para completar o produto e não mais ser aquele que o faz desde o desenho até à embalagem para entrega. Hoje o mercado exige atuação no modo complementar, isto é, conhecendo o design, se especializar em uma parte. Sai por menor custo e, assim, com maior competitividade.