Josiel Alcolumbre – Jornalista
Foram poucas aqueles que ficaram surpresos com a afirmação que tive oportunidade de fazer na semana que passou em um programa de rádio, em Macapá, de que “se Deus e o povo de Macapá me derem oportunidade, eu darei transporte público gratuito, em ônibus novos, para a população de Macapá”.
Compreendo o impacto de uma afirmação sobre um sistema, como o do transporte coletivo em Macapá, que passa por grandes dificuldades, sem definição de novas linhas, muito embora novos e populosos aglomerados urbanos tenham surgidos em Macapá, a maioria de forma desorganizada, modificando o sobe-e-desce em pontos nervosos que são atendidos de forma precária e os que não são atendidos pelo sistema.
Elos importantes do sistema de transporte coletivo de Macapá, como as empresas de transporte coletivo, a definição da tarifa, abrigos de espera de passageiros em ponto de parada, a entrega precária de concessões e a não realização das licitações para ajustar o sistema pela melhor oferta, estão fazendo muita falta e levando o sistema a funcionar “no escuro”. Um modo que não agrada os usuários, os gestores da empresas que detêm as concessões precária, não atende o fisco e sangra o erário municipal que arca com subsídios contratados e que não são pagos regularmente pelo volume de recursos que representa nas despesas da prefeitura.
O que sobra é um sistema desatualizado, disponde de elementos complementares inadequados e um caráter administrativo que contraria os órgãos fiscalizadores da gestão e dos direitos dos usuários.
O que for preciso fazer, será feito em uma eventual gestão do União Brasil. A população que precisa do transporte coletivo e dele não dispõe, esperou a solução prometida dos atuais mandatários do município de Macapá, resta virar o disco e buscar a solução que está atrasada em, no mínimo, 3 anos.