Os pontos críticos aumentaram e a Defesa Civil precisar se virar para dar conta de suas incumbências.

As fortes e intensas chuvas ainda não caíram, mas os problemas já estão acontecendo (Foto: JAA)

A população de muitos bairros da cidade de Macapá, que vai completar 266 anos no próximo dia 4 de fevereiro, está perdendo a paciência com os responsáveis pela drenagem das vias da cidade e pela mobilidade urbana.

As chuvas, que ainda não vieram com a intensidade esperada, já deixam marcas na cidade e prejuízos para os moradores que precisam sair de casa e arriscar tudo o que tem de mobiliário e equipamento, até em lugares onde não havia esse problema.

Mesmo estando inaugurando o último ano da sua administração, o prefeito da Capital não tem conseguido responder, principalmente para aqueles para os quais prometeu eliminar os problemas decorrentes das chuvas e, em consequência, os problemas que implicam em prejuízo para a mobilidade dos moradores, seja a pé ou em veículos com ou sem motores.

A lama que toma conta de vias da cidade logo após a chuva prejudica a mobilidade e as águas que se acumulam nas vias e invadem as casas, se tornam um grande problema para os moradores desses locais.

Os moradores sempre estão chamando a imprensa, ou mesmo produzindo as notícias, assim colaboram para mostrar a indignação daqueles que esperavam não estar enfrentando problemas decorrentes das chuvas.

Veículos não motorizados, como as bicicletas, não têm qualquer condição de tráfego e os motorizados, motos, carros leves e até carros pesados, acabam ficando atolados em vias que antes não tinham problemas de lamaçal, buracos e valas, tornando a mobilidade das pessoas um grande problema a ser vencido a cada dia.

Trabalhadores, estudantes e todos aqueles que precisam se movimentar de um ponto ao outro têm enfrentado esse problemas. A Defesa Civil já verifica em seu mapa cadastral que o número de pontos críticos urbanos apresentou significativo aumento, tanto em dificuldade como em importância.

O prefeito não conseguiu cumprir as promessas feitas, mesmo depois de eleito, e os moradores estão perdendo a paciência com o que lhes está sendo apresentado como resultado administrativo.