A população da cidade de Macapá enfrentou problemas e prejuízos provocados pelas chuvas do carnaval
Desde a primeira hora da terça-feira gorda de carnaval, chuva intensa iniciada na primeira hora da madrugada e se estendeu até à noite, com variações de intensidade, mas suficiente para deixar bairros inteiros alagados e os canais da cidade transbordando, levando prejuízos e preocupações para os moradores.
Depois de um final de semana de carnaval sem chuva, coisa rara nessa época do ano, chuvas com vento forte foram registrados na região metropolitana de Macapá, deixando pessoas desabrigadas ou desalojadas o que levou tanto o governo municipal como o governo estadual, cada um na sua instância, a decretar situação de emergência na cidade o que foi, em seguida, reconhecido pelo governo federal.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu sumariamente as condições de emergência de Macapá, devido às chuvas que atingiram a capital do Amapá e se intensificaram na madrugada de terça-feira.
O reconhecimento foi feito por meio de duas portarias assinadas pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros, atestando a emergência decretada pela prefeitura de Macapá (Portaria 439) e pelo governo do Amapá (Portaria 436) – essa relativa à erosão no Aturiá, na margem do Rio Amazonas, na zona sul da cidade.
Os dois atos estão publicados no Diário Oficial da União. Com o reconhecimento do governo federal, o estado do Amapá e o município de Macapá podem acessar recursos para atendimento das situações emergenciais e ajuda humanitária.
Governo e prefeitura ainda devem apresentar os planos de trabalho para a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil para a liberação do dinheiro. As portarias publicadas também permitem pleitear verbas para socorro e atendimento à saúde, assistência social e reconstrução de infraestrutura afetada.
De acordo com previsão algorítmica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), para o período de 13 a 21 de fevereiro, o Amapá, assim como outras áreas da Região Norte, terá um acúmulo de chuva maior que 50 mm (cinquenta litros de água por metro quadrado).