Josiel Alcolumbre – Jornalista

A Prefeitura e a Câmara de Vereadores de Macapá, através dos seus atuais mandatários, representantes, funcionários e auxiliares não funcionários, precisam tomar a posição que a população a eles conferiu e adotar as providências que uma cidade, a maior do Estado, espera e precisa.

Prefeito, vereadores e servidores municipais, em conjunto, devem entender que a maior cidade do Estado do Amapá não pode mais ficar a mercê de sua própria sorte, sem a definição de um plano que permita enxergar o futuro próximo, pelo menos.

Recentemente, quando o Jornal da Band questionava os administradores municipais locais, sobre o projeto de saneamento básico para a cidade, nem prefeito, nem secretário da área, souberam responder aos questionamentos dos repórteres e muito menos às perguntas dos jornalistas na bancada.

A população do Brasil imagina que Macapá é uma das cidades brasileiras, capital de um  estado, que tem facilidades para lidar com questões de infraestrutura ou que, pelo menos, está com a questão equacionada. Afinal, tem o Rio Amazonas perto dos pés.

Não imaginam que mais da metade da população não recebe água tratada em casa. Menos de 10 % população, tem precária coleta de esgoto sanitário e tratamento para esse esgoto. Não sabe também, que as águas da chuva não têm uma definição urbana para onde pode correr, ou contar com canais adequados e preparados para receber essas águas que são conhecidas pelo seu volume e tempo de duração das precipitações.

Os responsáveis pelo gabinete do prefeito de Macapá se enrolaram todo quando tiverem o questionamento posto na mesa sobre a situação do saneamento básico da cidade.

Uma pena e uma vergonha que precisam ser mudadas nem que para isso seja preciso mudar as pessoas.