Cutias, Itaubal, Pedra Branca do Amapari, Porto Grande, Pracuuba e Serra do Navio completam 32 anos no dia 1.º de maio.

Seis dos dezesseis municípios amapaense fazem aniversário amanhã, dia 1.º de maio, Dia do Trabalhador.

Cutias, Itaubal, Pedra Branca do Amapari, Porto Grande, Pracuuba e Serra do Navio são os municípios que completam aniversário de instituição no dia 1.º de maio. Todos criados por Lei Estadual no ano de 1992.

 Cutias do Araguari

Cutias de Araguari está a 163 km de Macapá e separa o município de Cutias do Araguari da capital do Amapá. A população do município (Censo 2022) é de 4.461 habitantes.

Cutias do Araguari faz limite ao Norte com os municípios de Pracuuba e Amapá, ao Sul e a Leste com o município de Macapá e a oeste com Ferreira Gomes. O acesso é por via terrestre e marítima.

A agricultura municipal está voltada, principalmente, para a produção de milho e mandioca, em especial esta última cultura agrícola, que apresenta muita tradição quanto à produção de “farinha do Pacuí”. Outros produtos alimentares e as frutas tradicionais do Estado (banana, laranja) e pimenta-do-reino, podem ser vistas no município, mas não são produzidas visando demandas de mercado.

Embora os produtos contem com os serviços assistenciais do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap) e da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), o nível de produção é ainda muito baixo – ante aqueles exigidos pela agricultura moderna e competitiva.

Na economia, destacam-se a agricultura e a pecuária, além do extrativismo. Essas atividades são desenvolvidas aproveitando os campos naturais e/ou através de pastagens plantadas. Constitui-se na principal atividade econômica do município, representada pela criação de búfalos.

O extrativismo animal consiste na pesca artesanal, notadamente a do pirarucu. O extrativismo mineral está associado à exploração dos não metálicos (areia) para a produção de materiais para construção civil. O comércio consiste em pequenos estabelecimentos de vendas a varejo, em especial, de gêneros alimentícios. Esse comércio movimenta-se muito em função da renda do funcionalismo municipal, seguida pelos empregadores das atividades agropecuárias.

Itaubal do Piririm

Criado pela Lei Nº 5, de 1º de maio de 1992, Itaubal do Piririm está localizado a 112 quilômetros da capital, na região leste do Estado, com uma população de 5.599 habitantes (Censo 2022) e área de 1.569 km². Faz limite ao norte e oeste com Macapá, ao sul e a leste com o rio Amazonas. O acesso terrestre é por uma estrada já totalmente asfaltada.

Itaubal é conhecido pelas diversas comunidades: Aracu, Bom Sucesso, Cacau, Carmo do Macacoari, Cobra Capim, Comunidade dos Porcos, Cristo Libertador, Curicaca, Foz do Macacoari, Igarapé Cobra, Igarapé Fundo, entre outras.

Economicamente, Itaubal caracteriza-se pela extração de matérias-primas existentes no município, como madeira, pesca, palmito, além da pecuária. As principais fontes de economia são a agricultura e a pecuária, sendo que a agricultura é de subsistência, com culturas diversificadas.

A pecuária se baseia em rebanhos bubalinos, bovinos, equinos e ovinos. O extrativismo vegetal está voltado para a extração de madeira, sendo as principais espécies: andiroba, pau mulato, cedro e virola. Grande parte dessa madeira é comercializada em toras, sendo residual o beneficiamento nas serrarias localizadas na região. A pesca artesanal tem papel fundamental para alimentar a população no município. A atividade comercial é suficiente para atender as necessidades locais.

Os seis municípios estarão em festas amanhã com objetivo do desenvolvimento do entretenimento e da economia dos locais (Foto: Divulgação).

Pedra Branca do Amapari

Pedra Branca do Amapari, município criado pela Lei 8/1992, de 1º de maio de 1992, está localizado na região central do Estado, a 180 quilômetros de Macapá, com acesso pela rodovia BR-210 – Perimetral Norte.

Na última década, teve uma explosão demográfica pela implantação de projetos de mineração na região, que hoje ainda movimentam a economia local, mas de maneira mais comedida. Tem uma população de 12.847 habitantes (Censo 2022), concentrada na sede do município, e uma área de 9.877 km².

Faz limite ao norte com os municípios de Oiapoque e Serra do Navio, ao sul com Porto Grande e Mazagão, a leste com Serra do Navio e Porto Grande e a oeste com Mazagão e Laranjal do Jari.

Em nível econômico, o município se motorizou pelo recebimento de impostos provenientes da exploração mineral na região, em especial do ouro e minério de ferro. Hoje, esse setor que já fez de Pedra Branca ser chamada de “Eldorado” do Amapá, decresceu e já não faz mais a cidade viver o vaivém frenético de outras décadas.

Na sede do município, o funcionalismo público, comércio e serviços movimentam o que restou de uma economia mais pujante. Mesmo assim, recentemente a cidade teve desenvolvimento na infraestrutura urbana, especialmente dos prédios públicos, na última década.

A agricultura está representada pela produção de subsistência ou culturas alimentares, principalmente arroz, banana, feijão, milho e mandioca. A mandioca destaca-se entre as demais culturas e destina-se basicamente para a produção de farinha, comercializada na capital.

A pecuária, também de subsistência, resume-se na criação de gado bovino, bubalino e suíno, além da prática de pesca e exploração de madeira.

Porto Grande

Localizado na região central do Estado, o município de Porto Grande está a 108 km de Macapá. Criado pela Lei Nº 3, de 1º de maio de 1992. Tem uma população de 17.848 habitantes e uma área de 4.421 km². O acesso é pela rodovia federal BR-156.

Porto Grande faz limite com os municípios de Macapá, Ferreira Gomes, Mazagão, Pedra Branca e Santana. Economicamente, Porto Grande se destaca como grande produtor de frutas como abacaxi e laranja, além de milho. O funcionalismo público também movimenta a economia da região.

No setor primário são prósperas criações de bovinos, bubalinos e suínos. Destaca-se, também, o setor extrativista vegetal, a exploração do pinho (pinus) por companhia multinacional, que extrai a celulose para a fabricação de papel.

No setor secundário há a extração do dendê, por uma multinacional, além de exploração mineral. O município é o principal produtor de areia e seixo do Estado.

A comemoração do aniversário de 32 anos de Porto Grande, terá inaugurações, pedestrianismo, bolo de 32 metros, som automotivo, apresentação de grupos de dança, Dj’s e show com Viviane Araújo, Vingadores do Brega entre outros, no principal balneário da cidade.

Pracuuba

Localizado na região central do Amapá, Pracuuba é o município a 280 km da capital, com acesso pela BR-156 e uma estrada vicinal. Foi criado pela Lei Nº 004, de 1º de maio de 1992. Possui população de 3.803 habitantes e uma área de 4.979,10 km². Faz limite com os municípios de Amapá, Calçoene, Tartarugalzinho e Ferreira Gomes.

A economia baseia-se no setor primário, com destaque para a pesca. Pracuuba se sobressai pela comercialização de diversas espécies de pescado, em especial a gurijuba, que, além da carne, produz a grude (a bexiga natatória), de grande valor de exportação por servir para fabricação de colas e cosméticos.

A agricultura é ainda incipiente, voltada para a subsistência, com arroz, mandioca (farinha) e milho, e extrativismo, com o açaí. A atividade pesqueira é bastante frequente nos rios e igarapés do município, principalmente a pesca artesanal de espécies como pirarucu, trairão e tucunaré.

A pecuária é um setor que impulsiona a economia do município, destacando-se na criação de bovinos e bubalinos. Grande parte do rebanho abastece os mercados de Macapá.

Serra do Navio

Serra do Navio é um município na região noroeste do Amapá, criado pela Lei Nº 7, de 1º de maio de 1992. Está localizado a 210 quilômetros da capital e o acesso é pela BR-210 (Perimetral Norte). Tem uma população de 4.673 habitantes e uma área de 7.791,3 km².

A história de Serra do Navio é marcada pela implantação de um megaprojeto de mineração na Amazônia, em 1950, que perdurou por quase cinco décadas – a cidade foi projetada para abrigar os funcionários.

Com a indústria mineradora, vieram as construções com padrões norte-americanos que até hoje ainda podem ser vistas na região. Com a desativação da mineradora, Serra do Navio passou e passa por profundas modificações. Ainda abriga empresas mineradoras, mas de menores capacidade econômica.

Faz limite com os municípios de Calçoene, Pedra Branca do Amapari, Ferreira Gomes e Pracuuba. Possui diversas comunidades, como Água Branca, Arrependido do Amapari, Cachaço do Amapari, Pedra Preta, dentre outras.

Na economia, além da mineração, também se destaca o setor primário, com produção de mandioca, arroz, milho e principalmente cupuaçu, na região rural de Serra. Comércios e serrarias também ajudam a movimentar a economia da região. O funcionalismo público também tem papel significativo na vida econômica de Serra do Navio.