Josiel Alcolumbre – Jornalista

A defesa intransigente dos interesses do Amapá e seus residentes é um compromisso que independe de circunstâncias e regras vigentes atualmente e em tempos futuros, pois há a compreensão do quanto é importante para toda a população a adoção de um modo de desenvolvimento que possa modificar o status socioeconômico que atualmente, é experimentado no Estado.

Não é possível concordar com a proposta de ser, o Estado do Amapá, um celeiro de potencial para a região e para o Brasil, enquanto a população vê, com o passar do tempo, a economia e as questões sociais, inclusive educacionais, permanecerem nas últimas colocações do ranking do desenvolvimento nacional.

A cobrança que, nesse momento, precisa ser feita deve ser levantada em todas as oportunidades e ocasiões que se é oferecida e, na qualidade de presidente de um dos agentes para o desenvolvimento local, o Sebrae/AP, insistir na exploração do petróleo existente na costa do Amapá, mais para a região de Oiapoque, é uma obrigação que não há como abril mão.

A manifestação feita em discurso na abertura do Pavilhão do Brasil, na Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, Texas (EUA) quando a imprensa mundial tratou a expressão “que não percamos a oportunidade de explorar as riquezas depositadas na margem equatorial do Amapá” se reveste de significado que fortalece e se junta aos questionamentos feitos pelo diretor de exploração e produção da Petrobrás, João Mendes, que assim se posicionou:

“Peguem os números e façam as contas: qual a decisão que o Brasil quer ter? O Brasil que ser importador de petróleo daqui a 15 anos? Quer ser importador de petróleo daqui a 25 anos? Ou quer, pelo menos, equilibrar o jogo? A gente, realmente, precisa de descobertas.”

Os objetivos do Amapá são os objetivos do Brasil; os objetivos da Amazônia são os objetivos do planeta.