Josiel Alcolumbre – Jornalista

A praticamente quatro meses da eleição para prefeito e vice-prefeito de cada um dos 16 municípios do Estado do Amapá e dos 174 vereadores para as respectivas câmaras municipais, o eleitor ainda está em compasso de espera e no aguardo das convenções para saber quais serão as candidatas e os candidatos que irão disputar as vagas oferecidas.

Até agora a movimentação política é intensa nos bastidores dos partidos e das federações, aumentando a expectativa com o passar dos dias e com alguns pré-candidatos percebendo que esta eleição vai ser exatamente como as anteriores, com surpresas, confirmações e reconhecimento.

Mesmo sendo uma eleição com características próprias, todos os partidos estão envolvidos, ou para se firmar com as suas lideranças, ou para buscar um lugar ao sol neste ambiente quase hostil, onde a disputa é a grande referência.

Macapá e Santana, com mais de 3/4 do contingente eleitoral local, chama atenção pelos nomes conhecidos que estão na lista de pré-candidatos e pelo orçamento que cada um dispõe para fazer o que prometem.

Sabem, entretanto, os candidatos que se não contar com o apoio da bancada federal do estado no Parlamento Nacional, nada feito. Os municípios com menor número de eleitores (ou de habitantes) leva desvantagem logo na saída, por não poder realizar o que a população precisa que seja realizado.

Nesse momento, de pouco adianta as festas de inauguração, verdadeiros comícios eleitorais, pois o pré-candidato sabe que está sendo observado e que, qualquer vacilo, pode levá-lo à inelegibilidade causal.