Josiel Alcolumbre – Jornalista

Compreender o que as pessoas estão pensando para o futuro de uma cidade e o seu próprio futuro é uma obrigação de todos aqueles que se comprometem a trabalhar pelo desenvolvimento da sociedade que vive naquele local, pouco se importando com o seu desempenho administrativo ou político, principalmente quando, visivelmente, busca a permanência no cargo.

Atualmente, em Macapá, se observa que o prefeito, em escancarada campanha política pela sua reeleição, tudo o que faz é nesse sentido, pouco se importando com o objetivo principal da eleição: a escolha, pelo eleitor, em nome da população, de uma pessoa que possa cuidar dos interesses de todos, mas, prioritariamente dos residentes de uma localidade.

Não é isso o que está acontecendo agora em Macapá!

Aliás, esse contexto vem sendo observado desde o começo da atual gestão, que esteve seriamente preocupado e comprometido com a eleição de sua companheira para uma das cadeiras do Senado da República em 2022, agora está trabalhando, de forma escancarada, a sua campanha objetivando sua reeleição e anunciando continuação da caminhada para outros cargos na esfera estadual ou na esfera federal.

O abuso do poder conferido a alguém, seja no poder público (administrativo), como poder privado (pátrio poder, poder conjugal) representa o excesso de limites nas funções administrativas cujas atribuições são definidas em lei.

Este abuso está se concretizando de várias formas: seja pela pressão para os funcionários municipais, principalmente os comissionados e contratados, estarem onde o prefeito vai estar; seja a obrigação de, nas redes sociais, destacar verdadeiras fake news, inaugurando o que não existe e anunciando o que não vai fazer.