O Tribunal de Justiça do Amapá e a Escola Judicial do Amapá estiveram em parceira com a Justiça Eleitoral.

No dia 4 de julho, no começo da noite, uma programação especial foi organizada em um programa-curso “Fortalecendo Candidaturas Femininas, de Afrodescendentes e dos Povos Originários”, com apoio do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) e contou com a participação do diretor da Escola Judicial do Amapá (EJAP), desembargador Rommel Araújo.

A capacitação teve o objetivo de discutir temas como a legislação eleitoral, marketing de campanhas, combate às fake news, registro de candidaturas e outros assuntos relevantes para quem pretende atuar no processo eleitoral. O evento foi promovido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP).

O desembargador João Lages comentou a importância da participação feminina, dos afrodescendentes e dos povos originários para um pleito equilibrado e democrático (Foto: Comunicação/TRE/AP).

De acordo com o desembargador Rommel Araújo a capacitação é fundamental, já que o eleitorado aqui do Amapá é composto em sua grande maioria por mulheres.

O desembargador também pontuou que “cada vez mais nós temos que diminuir as desigualdades e permitir que todos participem de um pleito eleitoral em igualdade de condições. Esse curso vai estimular muitas mulheres a participarem de forma mais ativa do processo eleitoral, o que vem fortalecer e engrandecer a posição da mulher na sociedade de Amapá”.

O primeiro dia da capacitação teve a presença de autoridades do judiciário, legislativo e executivo do estado do Amapá. Além disso, o público também teve representantes de partidos políticos, pretensos candidatos para o pleito de 2024, acadêmicos e interessados no tema.

O presidente do TRE-AP, desembargador João Lages, comentou a importância da participação feminina, dos afrodescendentes e dos povos originários para um pleito equilibrado e democrático, se manifestando assim: Este curso de inclusão das minorias tem como objetivo oferecer todo o apoio e suporte da justiça eleitoral para essas categorias que irão disputar a eleição, como as mulheres, as comunidades quilombolas e os povos originários. A ideia é fortalecer e trazer o máximo de notícias e ações que podem e devem ser feitas para garantir o sucesso de uma candidatura. Não basta nós reservarmos 30% dessas cotas da participação feminina na porta de entrada no processo eleitoral. Não basta. Nós temos, nós no Judiciário, temos que assegurar os 50%”.

A programação seguiu na sexta-feira com esclarecimentos sobre o Calendário Eleitoral, representação e pré-campanha, reservando para o encerramento, como tema 6 do dia, Violência política de gênero.