O Iphan e o Governo do Estado buscam manter o patrimônio em condições de receber os residentes e visitantes.

Após a retirada e avaliação do telhado para reparos emergenciais as obras de restauração da Fortaleza de São José, em Macapá, avançam na aplicação de argamassas nas estruturas de alvenaria e intervenções nas subcoberturas.

Os serviços iniciaram em agosto pelos Governos do Amapá e Federal, e integram o Plano de gestão estadual que prevê a valorização dos espaços históricos e culturais.

Manter em condições de segurança e de visitação é uma das obrigações dos governos (Foto: Cristiane Nascimento/GEA).

Ainda como parte da etapa inicial, as frentes de trabalho atuam na recuperação da fachada principal e das edificações internas, além da subcobertura do telhado, que iniciou pela chamada “Casa do Comandante”, e se estende a toda a estrutura do monumento.

Já foram realizadas a remoção de todo o telhado, a avaliação do madeiramento das coberturas e a substituição das partes danificadas. Vale ressaltar que foram realizadas instalações elétricas e hidráulicas provisórias para atendimento dessa e das próximas fases da obra.

A obra foi aprovada no incentivo da Lei Rouanet do Ministério da Cultura e recebeu o aporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com uma contrapartida do Tesouro Estadual. A requalificação da fortaleza, que é a maior do Brasil e uma das maiores da América Latina, fomenta a economia e gera emprego e renda.

Os serviços são realizados em parceria com o Governo do Estado, por equipes técnicas coordenadas pela Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (APPA – Cultura & Patrimônio) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

 Fortaleza de São José de Macapá

Inaugurada no dia 19 de março de 1782, a Fortaleza de São José ocupa uma área extensa de quase 30 mil metros quadrados, sendo um dos mais antigos pontos turísticos da capital amapaense.

A fortificação foi tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) em 22 de março de 1950, em um ato de reconhecimento da sua importância histórica e arquitetônica. Em 2007, o local se tornou um museu. A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) é o órgão público responsável pelo monumento.