Antes o PDT e o Progressistas já haviam confirmado o apoio e agora com o PL a candidatura de Davi se fortalece.
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), informou na quarta-feira, 30/10, que o PL irá apoiar a candidatura do senador Davi Alcolumbre (União-AP) para a presidência do Senado. O anúncio ocorreu após uma reunião no Senado entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros senadores do partido.
“Nós tomamos aqui uma decisão para anunciar para vocês que nós, nessa eleição para o Senado, vamos apoiar a candidatura de Davi Alcolumbre”, informou Marinho em coletiva de imprensa, após a reunião.
Segundo Marinho, Alcolumbre se apresenta como o melhor nome para presidir o Senado e é uma forma do partido respeitar a “proporcionalidade de ocupação das comissões permanentes”, para garantir pautas importantes para a oposição.
“Acreditamos que essa nossa decisão fortalece a candidatura do senador Davi Alcolumbre. Nós esperamos que a Casa seja levada em consideração em primeiro lugar, que haja uma democracia interna respeitando a posição de cada um dos nossos integrantes. Quem faz oposição tem a possibilidade de fazer oposição na sua plenitude, quem é ligado ao governo da mesma maneira”, explicou o líder do Partido Liberal.
A confirmação do apoio do PL ocorre um dia após o ex-presidente Jair Bolsonaro anunciar o apoio a Alcolumbre. O ex-presidente argumentou que a escolha visa ocupar cargos na Mesa Diretora. Ele também negou que o apoio será condicionado a uma eventual aprovação do PL da Anistia.
Na terça-feira, 29/10, o senador Marcos Pontes chegou a confirmar a sua candidatura na disputa no Senado. Porém, o PL decidiu se reunir para fechar um consenso sobre o apoio. Pontes ainda não se posicionou se irá manter ou retirar a candidatura.
“Claro que a gente respeita a condição, a intenção, a legitimidade de quem quer que seja, mas vamos continuar a conversar, inclusive com o astronauta, para que ele apoie a posição do PL”, completou Marinho.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que a candidatura de Marcos Pontes não foi discutida internamente no partido e que a bancada foi surpreendida pela decisão.
Embora a eleição para a presidência do Senado Federal esteja prevista apenas para fevereiro, as articulações já estão em andamento. Para alcançar o cargo, o candidato precisa garantir o apoio de pelo menos 41 senadores, representando a maioria absoluta.