Josiel Alcolumbre – Jornalista

O Amapá experimenta tempos diferentes!

Desde a transformação de Território Federal em Estado da Federação, em outubro de 1988, momento que também marcou data para a instalação do novo estado como mais uma unidade da Federação, com autonomia para gerir os interesses do governo e da população residente, que muitas decisões foram tomadas.

Na busca da vocação natural desta parte do Brasil, foram muitas tentativas, algumas de sucesso e outras nem tanto.

O que ficou marcado foi a certeza de que as melhores decisões foram tomadas por amapaenses interessados no desenvolvimento local e não o pensamento inicial de que havia, por parte de nós, a dependência de experiências vividas em ouros lugares longe daqui, por gente que pouco ou nada tinha a ver com a realidade do Amapá, mas que tinha a tendência de aproveitar oportunidades para seus próprios crescimentos ou testes de suas teorias administrativas e políticas.

O biênio que encerra logo mais, na noite de 31 de dezembro de 2024, foi de modificações significativas e alguns acertos que, mesmo com a contabilização dos erros, demonstraram saldo positivo para a população.

O momento é delicado porque o Amapá já está exigindo realização de providências que mudem a altura da prateleira em que devem ser expostas, medidas necessárias para que não haja processo de marca-passo enquanto o desenvolvimento avança em outros lados do Brasil, até mesmo entre os nossos vizinhos.

Tudo indica que o senador Davi deve retornar, pelo voto direto dos seus pares senadores, à Presidência do Congresso Nacional, como presidente do Senado Federal, desta feita com muito mais prestígio, mais experiência política e mais preparo, mas, sempre amapaense.

Colocar isso como meio para o desenvolvimento do Amapá é preciso. Depende, entretanto, do apoio dos gestores e políticos daqui, para que o prestigiado senador Davi, em escala nacional, se transforme em alavanca para o desenvolvimento do Amapá.

As autoridades, de todos os poderes e de todas as esferas de governo, precisam compreender que as chances para o desenvolvimento estão sendo oferecidas, mas cabe a todos compreender que a transformação disso em desenvolvimento não é automática.