Rodolfo Juarez

Em maio de 2014, logo depois de ter completado 68 anos de idade no dia 19, fui diagnosticado pelo médico nefrologista, Dr. Antônio Pinheiro Teles, com hiperplasia prostática benigna (HPB), um problema urinário comum que afeta os homens, especialmente aqueles com mais de 50 anos, dificultando o ato de urinar, piorando a qualidade de vida destes e preocupando à família e a ele mesmo

A HPB, da qual fui acometido, teve evolução rápida tanto que, no dia 6 de junho de 2014 foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Emergência Osvaldo Cruz, em Macapá, para procedimentos que levaram, inicialmente à drenagem artificial da urina e à colocação de cateter para imediata hemodiálise e, em seguida, transfusões sucessivas de sangue, enquanto aguardava os exames necessários para a operação para a retirada total da próstata, o que aconteceu no dia 26 de agosto de 2014, no Hospital São Camilo.

Fiquei fazendo hemodiálise até o dia 23 de dezembro de 2014, quando, depois da retirada do cateter e com a volta das funções renais, ficava na expectativa de como o rim responderia à recuperação.

Em fevereiro de 2018, por recomendação médica, fiz a fístula e, desde o dia 16 de março de 2019, faço hemodiálise três vezes por semana, quatro horas por vez.

De 16 de  março de 2019 a 16 de maio de 2020, fiz hemodiálise na Unidade de Nefrologia do Hcal. A partir do dia 18 de maio de 2020, passei a fazer hemodiálise na Clínica Uninefro, em Macapá, onde estou até a esta data.

Até meados de 2023 não havia feito qualquer movimento no sentido de iniciar as providências visando transplante renal, apesar dos aconselhamentos de familiares e amigos. Entretanto, no dia 12 de julho de 2023, acatei os aconselhamentos dos familiares, dos amigos e do meu médico nefrologista-assistente Dr. João de Barro Neto, requerendo a abertura de processo no Programa de Tratamento Fora de Domicílio da Secretaria de Saúde do Governo do Amapá.

O Estado do Amapá é uma das duas unidades da Federação que não realiza transplante de órgão até esta data, obrigando os pacientes renais, como eu, a procurar espaço em cidades de outros estados.

As primeiras tentativas, para Curitiba-PR, foram frustradas. Depois de uma primeira tentativa para Belém-PA, na segunda obtive sucesso, sendo que a primeira consulta no Hospital Ophir Loyola aconteceu no dia 26 de abril de 2024.

Os exames foram realizados em duas etapas e, no dia 22 de novembro de 2024, entrei na Fila do Transplante da Equipe PA-HOL – José Ricardo Tuma da Pon, conforme Registro Geral da Central de Transplante – RGCT – 368215-1560.

Apesar de ter marcado, pela equipe médica, retorno obrigatório para o dia 05 de fevereiro de 2025, para o acompanhamento de ações do pré-transplante, a expectativa é pelo transplante.