Manter as condições do projeto original é o principal objetivo da restauração pela qual passa a Fortaleza de São José de Macapá.
A primeira etapa da restauração está concluída e abrangeu serviços emergenciais, como a recuperação das muralhas, rampas internas e telhados. Projeto visa preservar a história e a técnica construtiva original da fortificação.

O governador Clécio, acompanhado dos arquitetos da obra e produtores culturais, visitou a Fortaleza de São José de Macapá (Fotos: Secom/GEA).
Em celebração ao Dia de São José, padroeiro de Macapá e do Estado do Amapá, o governador Clécio Luís realizou uma visita técnica às obras de restauração da Fortaleza de São josé de Macapá, no dia do aniversário do Forte, 19 de março.
O forte, que completou 243 anos na quarta-feira, passa por um processo de restauração, cuja primeira etapa, voltada para serviços emergenciais, já foi concluída.
A obra, dividida em três etapas, segue um cronograma cuidadoso de execução. Até o momento, foram realizadas a recuperação parcial das muralhas, das rampas internas e das paredes, além do tratamento das coberturas. Também foram feitas a limpeza e desobstrução dos drenos do telhado, a substituição e tratamento das madeiras, e a limpeza e troca dos telhados dos edifícios.
O governador garante que “a intenção aqui é fazer uma obra de restauro, restituir o papel original, a história, o método construtivo. Hoje no dia do aniversário da Fortaleza, estamos entregando essa primeira etapa para garantir a segurança e a salvaguarda desse que é um dos maiores patrimônios históricos, culturais do Brasil e um símbolo da Amazônia”.
Com a estrutura dos prédios recuperada e estabilizada, as próximas fases do projeto visam o restauro integral da edificação, proporcionando um novo uso ao espaço.
O objetivo é a reimplantação do Museu Fortaleza, transformando-o em um polo histórico, cultural, turístico e educativo, garantindo a segurança e valorização da edificação, promovendo sua longevidade e funcionalidade para as gerações futuras.
Nos processos, estão sendo utilizados tijolos e telhas produzidos com cerâmica local, preservando a tonalidade original do material. O uso de insumos regionais foi uma escolha estratégica para manter a autenticidade do restauro, respeitando os métodos construtivos históricos da região.