Josiel Alcolumbre – Jornalista

Além de ser uma celebração tradicional, o mercado carnavalesco representa uma oportunidade significativa para os pequenos negócios, impulsionando a economia criativa e sustentável em diversas comunidades.

A economia criativa, que engloba 56 setores no empreendedorismo, como moda, audiovisual, música, artesanato, artes cênicas e visuais, desempenha um papel crucial na promoção da inovação e da diversidade cultural durante o Carnaval.

No entanto, apesar do potencial, há uma parcela de empreendedores que não reconhece a capacidade de seus negócios. Muitos empreendedores enfrentam dificuldades para estruturarem seus negócios de maneira consistente e sustentável ao longo do ano, o que, por muitas vezes, os levam a perder a oportunidade de lucrar com o Carnaval.

O perfil majoritariamente informal nessas cadeias produtivas, muitas vezes não veem a formalização do trabalho como oportunidade de negócio. Embora talentosos e criativos, muitos empreendedores enfrentam desafios para estruturar seus negócios de maneira consistente e acabam se afastando do Carnaval.

É importante alinhar com os pequenos e micros empreendedores estratégias e direcionamentos voltados a essas questões, sendo importante o processos de validação e constituição de soluções para esse setor.

Além de impulsionar a economia, é importante destacar o papel dos pequenos negócios na promoção da sustentabilidade e responsabilidade social durante o Carnaval.

Iniciativas como o uso de materiais recicláveis, inclusive na confecção de roupas e acessórios, a redução do desperdício de alimentos e a valorização da mão de obra local contribuem para um Carnaval mais sustentável e inclusivo.

Para se destacar no setor de eventos, o pequeno empresário pode contar com o apoio do Sebrae do Amapá, que oferece conteúdo para a criação de eventos sustentáveis e até de evento neutro.