Josiel Alcolumbre – Jornalista

A cada dia aumenta a preocupação das autoridades locais com a falta de confiança ou descrença com o que, daqui a pouco, vai ser a grande corrida por emprego e renda no Amapá – a presença da Petrobrás na região para explorar o petróleo da costa do Estado.

Apesar das ofertas feitas pelas universidades locais, a federal e a estadual, os jovens e não jovens, afinal, aqueles que pretendam estar preparados para atenderem às exigências técnicas da petroleira, até agora não se movimentaram nesse sentido.

A petroleira vai precisar contar com profissionais que detenham conhecimento específico para preencher as diversas vagas de emprego que a estatal certamente oferecerá daqui a pouco tempo.

O Sebrae do Amapá, apoiado pelo Sebrae Nacional, através do presidente do Conselho Deliberativo Estadual da instituição, dos seus diretores e especialistas, em cooperação com dirigentes das diversas secretarias de estado voltadas para o desenvolvimento econômico local, tem se esforçado na divulgação e no fornecimento de justificativas para que o Amapá possa oferecer, pelo menos parte da mão de obra que a petroleira vai precisar quando do avanço das providências no sentido da exploração do petróleo na costa do Amapá.

As autoridades desses diversos setores, privados e públicos, ainda encontram muitas dificuldades para motivar aqueles que poderão ocupar a massa de emprego que vai ser gerado na região e, especialmente, no Estado do Amapá.

Profissionais das áreas tecnológicas e de saúde como engenheiros de variadas especialidades, médicos, biólogos, veterinários, entre muitos, bem como profissionais das áreas tecnológicas como TI, AI, logística, além de mestre-de-obras, pedreiros, carpinteiros, eletricista, auxiliares treinados, são todos muito importantes para a formação da equipe que vai atuar, de forma direta e indireta, na extração do petróleo amapaense.