Rodolfo Juarez

 

CONVITE

O vereador Pedro Dalua, presidente da Câmara Municipal de Macapá, está convidando os jornalistas e profissionais da área para participar de um café da manhã em alusão ao Dia do Jornalista que é comemorado no dia 7 de abril e que este ano cai na segunda-feira. A programação destaca que o início do evento acontece às 8 horas no prédio da Câmara Municipal de Macapá, na Avenida FAB.

 

PRIMEIROS CURSOS

O primeiro curso de Jornalismo no Brasil, criado em 1947, em São Paulo, foi o da Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. A graduação nessa área ganhou força na década de 1960, e as seguintes instituições passaram a oferecer o curso: Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Faculdade Eloy de Souza (atual Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN), Universidade de Brasília (UnB) e federais de Goiás (UFG), Ceará (UFC) e Amazonas (UFAM).

 

COMO SURGIU

O Dia do Jornalista, que é celebrado no dia 7 de abril foi instituído em 1931, pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), como uma homenagem ao médico e jornalista Giovanni Battista Líbero Badaró morto, por inimigos políticos, em 1830. Naquela época já havia risco ser jornalista.

LÍBERO BADARÓ

Líbero Badaró, como fora mais conhecido, era um oposicionista ao imperador D. Pedro I e foi quem idealizou o jornal independente “Observatório Constitucional”, focado em temas políticos até então censurados ou encobertos pela gestão do monarca. Badaró era defensor da liberdade de imprensa e morreu em virtude de suas denúncias e de sua ideologia que contrariava os homens do Poder.

PROFISSÃO ARRISCADA

A profissão de Jornalista, como se vê, sempre foi muito arriscada. Pelo menos 124 jornalistas em 18 países morreram em 2024, até agora o ano mais mortal para repórteres e trabalhadores da mídia desde que o comitê começou a registrar os números há mais de três décadas, disse o CPJ (Comitê de Proteção dos Jornalistas) em comunicado. A guerra na faixa de Gaza foi responsável por 85 dessas mortes.

A LUTA CONTINUA

Com relação à definição da profissão de jornalista e a instituição do conselho de classe, o assunto voltou às pautas de discussão definitivamente em 2015, em uma tentativa de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende restituir a obrigatoriedade do diploma de jornalista para exercer a profissão.