Rodolfo Juarez
A próxima segunda-feira, dia 7 de abril, é o Dia do Jornalista, o profissional que, em junho de 2009, soube que o Supremo Tribunal Federal, no dia 17 daquele mês, derrubou a exigência do diploma, para o exercício da profissão voltando, assim, ao status quo do tempo em que não havia o curso e muito menos faculdade de jornalismo.
Naquele período os profissionais que exerciam o Jornalismo lutavam para que fosse instituído o Conselho Nacional de Jornalismo e instalados os Conselhos Regionais correspondentes, a exemplo do que outras profissões reconhecidas dispunham e continuam dispondo.
O Jornalismo pode ser definido como a coleta, investigação e análise de informações para a produção e distribuição de relatórios sobre a interação de eventos, fatos, ideias e pessoas que são notícia e que afetam a sociedade em algum grau.
O Jornalismo é exercido por jornalistas no desempenho do seu mister com o dever de coletar e repassar para a sociedade informações relevantes que, de alguma forma, impactam a vida das pessoas. Este trabalho pode ser feito por meio de plataformas como TV, rádio, podcast, sites, redes sociais, revistas, jornais impressos, entre outros veículos.
Naquele ano de 2009 e um pouco antes, os jornalistas formandos em faculdade de Jornalismo perderam o cabo de guerra para as empresas e para os “figurões sem diploma” que tinham como objetivo principal e matéria-prima dos seus resultados econômicos, as notícias e a forma de entregá-las para a população.
No Amapá, o exercício do jornalismo local possibilitou o conhecimento de vários títulos de jornais impressos, de programas de rádio e de noticiosos da televisão, bem como revelou, para os residentes no Amapá e na área de influência, principalmente do rádio, nomes que se tornaram inesquecíveis e assim continuam prestando inestimáveis cooperação no desenvolvimento social da população.
Hoje, cada uma das sedes dos 16 municípios amapaenses tem, pelo menos, uma rádio onde um jornalista presta o seu profissionalismo informando o que é notícia para aquela respectiva comunidade.
Há uma relação característica entre o jornalista e o jornal impresso. Ali, no jornal impresso, ainda são bem divididas as tarefas entre o repórter, o colunista e o articulista entre outros, noutras funções. Por outro lado, o jornal impresso, com a popularização da internet e o surgimento de novas plataformas que não o rádio e a TV, perdeu parte do seu público que está migrando para o Jornal Eletrônico, mais uma vez aproveitando as ofertas da internet.
A tendência hoje de um grupo de comunicação é juntar tudo em um só lugar e com todos os meios que a atualidade oferece: TV, rádio, jornal, Youtube, WhatsApp, X, Facebook, TikTok como outros meios que possibilitem a comunicação imediata entre quem produz a notícia e quem é o alvo da notícia.
O jornalista nunca se aposenta, sempre está em busca da melhor informação. A experiência parece que dota esses profissionais de uma inteligência que não cansa de pensar e querer, para o seu semelhante, uma comunidade melhor, um município melhor, um estado melhor, um país melhor e um mundo melhor.