O Governo do Estado quer mostrar boas práticas e capacidade para captar recursos que possam melhoras as comunidades.

Com foco na participação do Amapá na 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP 30), em Belém do Pará, o Governo do Estado traça estratégias para mostrar, no encontro mundial, as ações que geram impactos positivos na região mais preservada do Brasil.

Em busca de protagonismo para o Estado do Amapá, o Governo daqui traça estratégias para participação na COP30 (Foto: Secom/GEA).

Secretários e equipe técnica dos órgãos estaduais se reuniram no Palácio do Setentrião, em Macapá, para alinhar expectativas e soluções para o encontro. O decreto 4608, de 10 de abril, institui o Conselho Político para a COP30, tendo o governador Clécio Luís como presidente; o Comitê Executivo, presidido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap); e o Comitê Técnico.

O Amapá participará da COP30 com o objetivo de atrair investimentos sustentáveis e integrar os debates sobre mudanças climáticas e proteção dos povos tradicionais. Em parceria com a Guiana Francesa, apresentará a “Amazônia Internacional na Fronteira” e a “Amazônia Negra”, que inclui Suriname e República da Guiana.

Consultor do Iclei América do Sul na área de Internacionalização, Hugo Salomão explanou para servidores do Estado a importância da participação do Amapá nas COPs e tirou dúvidas sobre a organização do encontro.

O Iclei – Governos Locais pela Sustentabilidade é a principal associação mundial de suporte a governos subnacionais dedicados ao desenvolvimento sustentável. A organização estimula a participação de governos nas conferências climáticas, para que apresentem as vozes de suas populações e conquistem investimentos. O envolvimento também conecta parceiros estratégicos, organismos internacionais e governos locais para implantar projetos que gerem impactos positivos.

 COP30

O estado do Pará se prepara para receber a COP30, a ser realizada de 6 a 21 de novembro de 2025, em Belém (PA). O encontro global reúne representantes de países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), e tem como objetivo discutir questões relacionadas ao aquecimento global e às mudanças climáticas.

O evento abordará assuntos de grande relevância, como o financiamento climático, a justiça climática e a transição energética. Além de jogar luz aos principais problemas enfrentados hoje no combate à crise climática, a conferência este ano consolida o papel do Brasil nas discussões ambientais internacionais.

De acordo com estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é esperado um fluxo de mais de 40 mil participantes durante os principais dias da Conferência. Deste total, aproximadamente 7 mil compõem a chamada “família COP”, formada pelas equipes da ONU e delegações de países membros.